segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Veja isso!! isso é defender a causa de Cristo! a Vida parte II

Veja isso!! isso é defender a causa de Cristo! a Vida parte I

Entrevista com papai Noel!

Acabei de conversar com o Papai Noel pelo MSN! Acredite. Tentei o contato, inicialmente, por telefone, mas o “Bom Velhinho” não atende ao celular de jeito nenhum. Tentei contato pelo Twitter, pelo Facebook, pelo Orkut... Depois de muita insistência, consegui falar com um dos seus duendes assessores e agendei quinze minutos de conversa pela Internet.

Noel, que está no Pólo Norte se preparando para visitar bilhões de residências em todo o mundo, a partir da meia-noite do dia 25 de dezembro, fez declarações surpreendentes, bombásticas, nesta entrevista exclusiva. Acompanhe.

Blog do Ciro: Grande Papai Noel, que prazer falar com o senhor! Tudo bem? Em primeiro lugar, como devo chamá-lo?
Papai Noel: Ho, ho, ho! Feliz Natal! Gosto muito dos brasileiros! Eles não são como os alemães, que querem me trocar por São Nicolau... Em Portugal, eu sou o Pai Natal. Nos Estados Unidos, o Santa Claus. Aí no Brasil, a maioria dos meus seguidores me chama de Noel mesmo. Mas também gosto muito de ser chamado de Bom Velhinho.

Blog do Ciro: Ah, sim, Bom Velhinho... Noto que o senhor é bem diferente do Aniversariante, o Senhor Jesus, que — inexplicavelmente — é esquecido nesses dias de festas natalinas. Ele, quando veio ao mundo, foi chamado por um rapaz de bom, e disse que bom era Deus, dando toda a glória para o seu Pai...
Papai Noel: Em primeiro lugar, para que continuemos a conversar, meu filho, me poupe dessas comparações, pois muitos gostam de me criticar nessa época. Já me falaram até que a pessoa citada — prefiro não mencionar o seu nome — é o verdadeiro Aniversariante e tem o melhor presente, só porque declarou: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu”. Por favor, não me compare com Ele. Eu sou bom porque faço a alegria das crianças, e elas me adoram! E não é somente elas que me adoram...

Blog do Ciro: Desculpe-me da interrupção, mas, e as crianças miseráveis do continente africano, do Brasil... O que o senhor tem feito por elas?
Papai Noel: Ho, ho, ho! Você acha que eu tenho tempo para os pobres? Não sou como certo Belemita, que viveu numa pobre cidade chamada Nazaré e tinha prazer em ajudar os pobres. Eu até fico penalizado com as crianças pobres, pois elas acreditam mais em mim que as ricas. Mas é a vida, meu filho. Temos de agradar aqueles que podem nos dar alguma coisa em troca.

Blog do Ciro: Como assim, Papai Noel? Essa sua mentalidade parece a mesma dos pregadores da Teologia da Prosperidade. O senhor também propaga essa falácia?
Papai Noel: Oh, sim! Ho, ho, ho! Eu sou o próprio deus dessa teologia! E os pregadores dessa teologia são os meus servos...
Blog do Ciro: O quê?
Papai Noel: Isso mesmo. As pessoas que seguem à Teologia da Prosperidade me cultuam, mesmo sem ter consciência disso.

Blog do Ciro: Sim, eu sei que muitas criancinhas creem que o senhor lhes traz presentes, mas nunca imaginei que se considerasse um deus...
Papai Noel: Ho, ho, ho! Você não conhece nada a meu respeito. As crianças não são as minhas verdadeiras seguidoras. Elas vivem no mundo da fantasia e acreditam ingenuamente em mim. Mas os meus verdadeiros seguidores são pessoas adultas, interesseiras, que vão a templos evangélicos, não para cultuar o Belemita, do qual elas se dizem discípulas. Elas só querem receber presentes. E, com isso, as minhas igrejas-negócios só crescem!

Blog do Ciro: E o senhor dá a essas pessoas o que elas realmente sonham?
Papai Noel: Ora, você acredita em Papai Noel? Ho, ho, ho! Na verdade, elas se iludem, e algumas delas acabam sendo abençoadas pelo Belemita, que se compadece delas. Pena que elas não reconhecem isso. Preferem dizer que as suas vidas mudaram porque foram à igreja tal, participaram da campanha tal, conheceram o apóstolo fulano de tal... Dificilmente glorificam o Homem de Nazaré.

Blog do Ciro: Eu não acredito que o senhor está enganando essas pobres pessoas sonhadoras... Quem é o senhor, de fato?
Papai Noel: Como eu já lhe disse, por um lado estou nas fantasias das crianças. Não sou real. Por outro, estou no coração de muitos que se dizem seguidores do Belemita, porém seguem aos ensinos dos meus liderados, que se apresentam com títulos variados: missionários, bispos, apóstolos, pastores, conferencistas internacionais... É claro que existem os verdadeiros representantes do Homem de Nazaré, os quais se levantam contra a minha obra, mas eles são minoria.

Blog do Ciro: Mas, Noel, o senhor está enganado. Nessa época do ano, a maioria dos cristãos se opõe ao senhor e verbera contra coisas pagãs, como árvore de Natal, Papai Noel, etc. Todos nós sabemos que você nada tem que ver com o verdadeiro sentido do Natal.
Papai Noel: Ho, ho, ho! Aí é que você se engana. Alguns pais são tão rigorosos, a ponto de proibirem as pobres criancinhas de tirar fotos com aquele exemplar de Papai Noel no shopping center. Eles tiram delas a alegria de abraçar um velho fofinho, simpático e sorridente. Mas, nas igrejas, eles — paradoxalmente — me cultuam.

Blog do Ciro: O senhor pode explicar melhor como isso ocorre?
Papai Noel: Claro. Eu me aproveito das necessidades das pessoas e do fato de elas serem, por natureza, interesseiras. Por exemplo, é difícil ouvir cristãos dizendo que vão aos cultos para adorar o Belemita. Antes, afirmam: “Hoje eu vou lá buscar a minha bênção”. E, quando chegam ao templo, os meus liderados tiram proveito disso, massageando os seus egos e lhes dizendo que a vitória financeira e a realização de todos os sonhos estão garantidas, pois o seu deus (no caso, eu), que sonhou todos os sonhos deles, está ali para mudar as suas histórias. Conclusão: todos participam de campanhas para receber prosperidade e a unção financeira dos últimos dias.

Blog do Ciro: Quer dizer que o senhor também está por trás dessa polêmica unção financeira? 

Papai Noel: Olha, meu filho, se é polêmica, eu não sei. Só sei que o Natal dos meus liderados será gordo! Ho, ho, ho! Alguns têm comprado até jatinhos! Eles estão melhores do que eu, pois ainda estou andando de trenó...

Blog do Ciro: (Não acredito que estou lendo isso...) Papai Noel, por favor, uma última pergunta, pois eu sei que o senhor está se preparando para visitar muitas casas à meia-noite do dia 25... 

Papai Noel: Sim, é verdade. Mas visitarei também inúmeras igrejas evangélicas para entregar aos meus seguidores várias “caixas de presente”. Antes que você pergunte, essas “caixas” são, na verdade, as palavras de vitória que os meus liderados dizem aos pobres sonhadores, nessa época: “Você nasceu para vencer”, “2011 será o ano da colheita”, “A sua história mudará”, “Ouse sonhar”...

Blog do Ciro: Bem, finalizando, percebi que muitos estão preocupados em condenar o lado fantasioso no Natal: árvores, enfeites, fotos com Papai Noel no shopping. E o senhor me mostrou que existe um problema muito maior: um culto tácito ao deus Papai Noel. Mas, por que o senhor faz questão de iludir as pessoas?
Papai Noel: Na verdade, meu filho, eu estou a serviço do príncipe deste mundo, também conhecido como o deus deste século, e ele odeia o Belemita. O maior prazer do meu chefe é afastar as pessoas, mesmo as que estão dentro das igrejas, do verdadeiro sentido do Natal.

Blog do Ciro: Ah, entendi... Agradeço-lhe, senhor Noel, pela importante e reveladora entrevista que nos concedeu. Deixe uma palavra para os internautas.
Papai Noel: Continuem acreditando em mim! Ho, ho, ho! Feliz Natal!

Prezado internauta, aproveito para desejar que as verdadeiras bênçãos do Natal de Cristo sejam derramadas sobre a sua vida! Que elas não somente caiam sobre você no dia 25 de dezembro, mas em todos os dias restantes de 2010, em 2011 e em todo o tempo. E que não nos esqueçamos de adorar o Belemita, o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o Deus-Homem, sobretudo pelo que Ele é. Esqueçamo-nos um pouco do nosso lado interesseiro e adoremos a Deus em espírito e em verdade!

Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O Que na Verdade Somos

Não há mais segredos pra esconder
Por que complicar a verdade?
Que adianta apontar o caminho
E seguir outra direção?
Quando mundo tenta nos enxergar,
Será que vê o que realmente somos?
Pra falar do amor
Tenho que aprender a repartir o pão
Chorar com os que choram
Me alegrar com os que cantam
Senão ninguém vai me ouvir...
Se a verdade é tão simples, onde erramos?
Ou o que deixamos de fazer?
Se não há mais segredos,
Por que complicamos?
Poucos entendem a verdade!
Pra fazer diferença não basta ser diferente
De que modo eu mudo a história?
Com discurso ou com ação?
Pra falar do amor,
tenho que aprender a repartir o pão
Chorar com os que choram
Me alegrar com os que cantam
Ninguém vai me ouvir sem amor...
O que na verdade somos?
O que você vê quando me vê?
Se o mundo ainda é mau
O culpado está diante do espelho!
O que na verdade somos?
O que você vê quando me vê?
Pra que serve a luz que não acende?
Não ilumina a escuridão

Canção da Banda Fruto Sagrado

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O AMOR QUE DEUS ODEIA


INTRODUÇÃO

- Um grupo de crianças da primeira série foram conhecer um grande hospital. Depois de falar sobre os cuidados e a higiene no hospital e percorrer os corredores, ao final do tour pelo hospital a enfermeira perguntou se alguém tinha alguma pergunta. Uma criança levantou a mão e perguntou: Por que e como as pessoas que trabalham aqui estão sempre lavando as suas mãos? A enfermeira sorriu e respondeu: As pessoas que trabalham no hospital estão sempre lavando as suas mãos por duas razões: Primeiro, porque elas amam a saúde e segundo, porque elas odeiam os germes.
- Muitas vezes o amor e o ódio caminham lado a lado: “Vós que amais o Senhor, detestai o mal” (Sl 97:10). “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem” (Rm 12:9). O mesmo João que nos falou que o amor é a marca do verdadeiro cristão (1 Jo 2:10), agora nos diz que a marca do verdadeiro cristão é não amar o mundo (1 Jo 2:15).
- Há quatro motivos pelos quais os cristãos não devem amar o mundo:
I. POR CAUSA DO QUE O MUNDO É – V. 15
1. Os três significados da palavra MUNDO
• A palavra “mundo” tem três diferentes significados no Novo Testamento: 1) Mundo físico – “Deus fez o mundo e tudo o que nele existe” (At 17:24); 2) Mundo humano – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira…” (Jo 3:16); 3) Mundo sistema – “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo” (1 Jo 2:15).
2. O que significa o Mundo Sistema?
• Nós usamos a palavra “mundo” como sistema em nossas conversas diárias: o mundo dos esportes, o mundo da política, o mundo da economia. Estamos nos referindo ao sistema que rege esses mundos.
• Para João, o mundo era a sociedade pagã com seus falsos valores, suas falsas maneiras de viver e seus falsos deuses.
• O mundo na Bíblia é o sistema de Satanás que se opõe à obra de Cristo na terra. Esse sistema se opõe a tudo o que é piedoso (1 Jo 2:16). “O mundo inteiro jaz no maligno” (1 Jo 5:19). Jesus chamou o diabo de “príncipe deste mundo” (Jo 12:31). O diabo tem uma organização de espíritos maus trabalhando com ele e influenciando as coisas deste mundo (Ef 6:11-12). 
• Assim como o Espírito de Deus nos influencia para fazermos a vontade de Deus, as pessoas não regeneradas são energizadas pelo diabo para cumprir os seus nefastos planos – “andastes segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Ef 2:2).
• As pessoas não salvas pertencem a este sistema do mundo. Elas são filhas do mundo (Lc 16:8). Esse mundo não conheceu a Cristo nem conhece a nós (1 Jo 3:1). Esse sistema odiou a Cristo e odeia a igreja (Jo 15:18). 
• Esse sistema do mundo não é o habitat natural do crente. Nossa cidadania está no céu (Fp 3:20). Estamos no mundo, mas não somos do mundo (Jo 15:15). Exemplo: A canoa – ela está na água, mas a água não está nela.
• Ficamos revoltados com a poluição do meio ambiente: a contaminação dos rios pela Goitacazes, as chaminés das indústrias, poluição dos motores. Precisamos protestar contra a poluição moral do sistema do mundo: Crime organizado, tráfico de drogas, prostituição institucionalizada, impunidade.
• A ordem para não amar o mundo baseia-se em dois argumentos: Primeiro, a incompatibilidade entre o amor pelo mundo e o amor pelo Pai (v. 15-16) e segundo, a transitoriedade do mundo contrastada com a eternidade daquele que faz a vontade do Pai (v. 17).
II. POR CAUSA DO QUE O MUNDO FAZ PARA NÓS – 2: 15-16
1. O amor ao mundo compromete o nosso amor a Deus Pai – v. 15
• O amor pelo mundo e o amor pelo Pai são mutuamente exclusivos. 
• O mundo não é tanto uma questão de atividade, mas de atitude interior. É possível ter uma vida externa bonita e um coração cheio de podridão. É possível um fariseu, um legalista, um sepulcro caiado. É possível não deitar-se com uma mulher e ainda assim, a desejar no coração. É possível não ser rico e ainda sim, cobiçar a riqueza.
2. O amor ao mundo afeta nossa resposta à vontade de Deus – v. 17
• “O mundo passa, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1 Jo 2:17). Fazer a vontade de Deus é a alegria de todos aqueles que amam a Deus. “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14:15). Mas quando um crente perde a sua alegria no amor do Pai, fazer a vontade do Pai deixa de ser deleite, para ser peso.
• O mundanismo pode ser definido como tudo aquilo que leva você a perder a alegria do amor do Pai e desencoraja você a fazer a von tade do Pai.
3. O sistema do mundo usa três armadilhas para derrubar o cristão – v. 16
3.1. A concupiscência da carne
• A carne são as tentações que nos assaltam de dentro para fora. São desejos sórdidos. É viver para o prazer imediato. É endeusar os prazeres puramente humanos. É viver uma vida dominada pelos sentidos. 
• A carne é nossa natureza caída. São os impulsos e desejos que gritam por ser satisfeitos. Esses desejos estão dentro de nós, estão no nosso coração. O mundo assim, não é apenas produto do meio. Os mosteiros da Idade Média não resolveram esse problema. 
• Uma coisa boa em si mesma pode ser pervertida quando ela nos controla: A fome não é um mal, mas a glutonaria sim. A sede não é um mal, mas a bebedice sim. O sexo não é um mal, mas a imoralidade sim. O sono não é um mal, mas a preguiça sim!
• O sistema do mundo é a vitrine que busca satisfazer os desejos da carne (Gl 5:19-21).
3.2. A concupiscência dos olhos
• A concupiscência dos olhos são tentações que nos assaltam de fora para dentro. Ser tentado por valores falsos.
• Os olhos são a lâmpada do corpo e as janelas da alma. Por eles entram os desejos. Eva caiu porque viu o fruto. Ló viu as campinas do Jordão e foi armando suas tendas paras as bandas de Sodoma. Siquém viu Diná e a seduziu. A mulher de Potifar viu José e tentou seduzi-lo. Acã viu a capa Babilônia e arruinou-se. Davi viu Bate Seba e a espada não se apartou da sua casa. Cuidado com os seus olhos: Se eles lhe fazem tropeçar, arranca-os porque é melhor você entrar no céu sem um olho do que todo o seu corpo ser lançado no inferno.
3.3. A soberba da vida
• O alazon era um fanfarrão. É atitude de querer impressionar todos que encontra com a sua inexistente importância. É a vanglória com coisas externas como riqueza, posição, inteligência, poder, beleza, jóias, carros, vestuário. É qualquer ostentação pretensiosa. É tocar trombetas para si mesmo. É gostar dos holofotes. É o desejo de brilhar ou de ofuscar os outros com uma vida luxuriosa.
• A glória de Deus é rica e plena; a glória do homem é vã e vazia. O soberbo é aquele que tenta impressionar as pessoas com sua importância. As pessoas compram carros, casas, roupas, jóias para impressionar as pessoas. Elas sacrificam a honestidade, a integridade para ostentar poder – Exemplo: Os palácios de Sadam Hussein e os momentos ao culto a personalidade de si mesmo.
• As pessoas compram o que não precisam, com o dinheiro que não têm, para impressionar as pessoas que não conhecem. 
• Eva ficou desconte em ser criatura e ser colocada num jardim. Quis ser igual a Deus e caiu no estado de miséria e vergonha. 
• O PROCESSO DA MUNDANIZAÇÃO: Primeiro, torna-se amigo do mundo (Tg 4:4) + segundo, contaminado pelo mundo (Tg 1:27) + terceiro, conformado com o mundo (Rm 12:2) + condenado com o mundo (1 Co 11:32). Exemplo: os passos de Ló em direção ao mundo: viu + armou as tendas + capturado junto com Sodoma + sofre com os pecadores de Sodoma + quando Deus destruiu Sodoma, ele perdeu tudo. Foi salvo como que através do fogo.
III. POR CAUSA DE QUEM O CRISTÃO É – V. 12-14
1. Os três estágios da Vida Cristã – v. 12-14
• João não está descrevendo idade físicas, mas estágios de desenvolvimento espiritual, pois a família de Deus tem membros de diferente maturidade. Os filhinhos são os recém-nascidos em Cristo. Os jovens são cristãos mais desenvolvidos e fortes na luta espiritual, enquanto os pais possuem a profundidade e a estabilidade da experiência cristã.
• A vida cristã não é só gozar o perdão e a comunhão com Deus, mas combater o inimigo. O perdão dos pecados passados deve ser acompanhado pela libertação do poder atual do pecado. 
• O cristão é aquele: 1) Filhinhos: Foi perdoado e conhece o Pai; 2) Jovens – Tendes vencido o maligno, sois fortes e a Palavra de Deus permanece em vós; 3) Pais: conheceis aquele que existe desde o princípio: PERDÃO + COMUNHÃO COM DEUS + VITÓRIA PELA PALAVRA + EXPERIÊNCIA COM DEUS.
• Quais são as marcas do cristão: 1) O perdão mediante Jesus; 2) O crescente conhecimento de Deus; 3) A força vitoriosa contra o Maligno.
IV. POR CAUSA PARA ONDE O MUNDO ESTÁ INDO – V. 17
1. A transitoriedade do mundo – v. 17
• Outra razão porque não devemos amar o mundo é que chegou a nova era, e a era presente está condenada. O mundo com suas trevas já está se dissipando (2:8) e os homens com sua concupiscência mundana passarão com ele. 
• O mundo não é permanente. Um dia esse sistema passará. Seus prazeres e encantos passarão. Um cristão maduro considera-se estrangeiro e peregrino sobre a terra (Hb 11:13). Ele não tem cidade permante aqui, mas procura a cidade que está por vir (Hb 13:14). Não podemos nos sentir em casa aqui neste mundo.
• João está contrastando dois tipos de vida: a vida vivida para a eternidade e a vida vivida para o tempo. Uma pessoa mundana vive para os prazeres da carne, mas um cristão dedicado para as alegrias do Espírito. Um crente mundano vive para as coisas que pode ver, os desejos dos olhos; mas um crente espiritual live para as realidades invisíveis de Deus (2 Co 4:16-18). 
• O homem que se apega aos caminhos mundanos, está entregando sua vida a coisa qwue literalmente não têm futuro. O homem do mundo está condenado ao desengano, à desilusão. O mundo é um beco sem saída.
2. A permanência eterna daqueles que fazem a vontade de Deus – v. 17
• Mesmo depois que este mundo acabar: com suas refinada cultura, suas vaidosas filosofias, seu egocêntrico intelectualismo, seu impiedoso materialismo. Mesmo depois que tudo isso for esquecido e este mundo tiver dado lugar aos novos céus e à nova terra, os fiéis servos de Deus permancerão para sempre, refletindo a glória de Deus por toda a eternidade. 
• Não é tolo aquele que dá o que não pode guardar para ganhar o que não pode perder – Jim Elliot – mártir entre os Alcas. 

3. A suprema importância da conhecer a fazer a vontade de Deus – v. 17

• A vontade de Deus não é alguma coisa que devemos consultar esporadicamente como uma enciclopédia, mas é alguma coisa que deve controlar nossas vidas. A questão não é se isso ou aquilo é certo ou errado, é bom ou ruim, mas se isso ou aquilo é a vontade de Deus para mim.
• Deus deseja que nós compreendamos sua vontade, mas do conhecê-la (Ef 5:17). “Deus fez conhecido os seus caminhos a Moisés e seus atos aos filhos de Israel” (Sl 103:7). Israel conheceu o que Deus estava fazendo, mas Moisés conheceu porque ele estava fazendo. 
• Não falando sobre a vontade de Deus que nós iremos agradar a Deus, mas fazendo sua vontade (Mt 7:21). A vontade de Deus não é como um restaurante self-service que você apanha o que gosta e deixa o que não gosta. Um crente mundano não tem apetite pela Palavra de Deus. Precismaos experimentar toda a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para a nossa vida.
CONCLUSÃO
• O cristão está no mundo (Jo 17:11), mas não é do mundo (Jo 17:14). O cristão é chamado do mundo e enviado de volta ao mundo como luz e testemunho (Jo 17:18). • Temos que ter cuidado porque o mundo entra no cristão pela porta do coração: “Não ameis o mundo…” (1 Jo 2:15). 
• Devemos sempre nos lembrar que o amor ao mundo é o amor que Deus odeia!
Rev. Hernandes Dias Lopes

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

CONGRESSO GERAL -DEJAD


GERAÇÃO QUE FAZ A DIFERENÇA


CONGRESSO GERAL DO DEJAD

- De 22 a 24 de Outubro, no T. Central

- Tema: Geração que faz a diferença

- Preleção: Pr. Altair Germano (Abreu e Lima/PE), Ev. Kleber Maia e Pr. Emanuel Elmani (IEADERN)

- Louvor: Jaciane Alves, Adna Rocha, Eli de Jesus, O. Gênesis

A batalha pela fé evangélica


A batalha pela fé evangélica

Referência: Judas 1.25
INTRODUÇÃO
1.Judas, irmão de Jesus, escreveu esta carta para exortar (esta palavra era usada para descrever um general dando ordens a um exército) a igreja a batalhar pela fé evangélica (v. 3). Era um tempo perigoso, onde muitos falsos mestres estavam sorrateiramente entrando dentro das igrejas e ensinando heresias.
2.Judas que antes não cria em Jesus (Mc 6:3), depois da sua ressurreição, estava entre os 120 que receberam o derramamento do Espírito Santo no Pentecoste (At 1:14).
I. UM CHAMADO À BATALHA ESPIRITUAL – V. 1-7
1. O exército de Deus – v. 1-2
O que os crentes são – Judas usa três expressões para descrever os crentes: 1) Os chamados – Foi Deus quem nos escolheu primeiro. Ele nos predestinou e nos chamou. 2) Os amados – Deus nos amou com amor eterno. Ele nos amou primeiro. 3) Os guardados – Enquanto Deus preserva os anjos caídos (Jud 6) e os falsos mestres (v. 13) para condenação, preserva os crentes para a glória (v. 1).
O que os crentes têm – Novamente Judas usa três expressões para descrever as bênçãos que os crentes possuem e que podem ser multiplicadas: 1) Misericórdia – Deus em sua misericórdia não nos dá o que merecemos, visto que lançou sobre o seu Filho o castigo que merecemos. 2) Paz – Uma pessoa não convertida está em guerra contra Deus, mas por causa da obra de Cristo na cruz, fomos reconciliados com Deus e temos paz com Deus. 3) Amor – A cruz é a demonstração do amor de Deus. Os apóstatas podem pecar, cair e sofrer condenação, mas os verdadeiros crentes são guardados em segurança em Cristo por toda a eternidade.
2. O inimigo – v. 3-4
Judas escreve para alertar a igreja sobre a batalha da fé, visto que a igreja estava sendo minada por falsos mestres (v. 3). Judas agora identifica o inimigo, os apóstatas, nessa batalha e traça suas características:
a) Eles são dissimulados – v. 4a – Os falsos mestres entram na igreja porque os crentes dormem (Mt 13:25,38). Eles vêem de fora e surgem de dentro da igreja (At 20:29-30).
b)Eles são ímpios – v. 4b – Eles dizem pertencer a Deus, mas eles são ímpios na sua forma de pensar e agir (2 Tm 3:5).
c)Eles são inimigos da graça de Deus – v. 4c – Eles entram na igreja para mudar a doutrina. Eles querem encontrar base doutrinária para justificar sua conduta libertina. Prometem liberdade, quando eles mesmos são escravos (2 Pe 2:13-14).
d)Eles negam a supremacia de Jesus Cristo – v. 4d – Eles podiam até afirmar que Jesus era um grande mestre, mas não o verdadeiro e soberano Deus e Senhor.
e)Eles são destinados para a condenação – v. 4b – O texto não está dizendo que eles foram destinados para serem apóstatas, como se Deus fosse responsável por seus pecados. Por se tornarem apóstatas Deus os destinou à condenação.
Como a igreja vai enfrentar os falsos mestres? Batalhando pela fé, ou seja, pela verdadeira doutrina. A palavra “batalhar” (v. 3) é agonizar. O púlpito deve tanto proclamar a verdade como denunciar o erro.
3. A vitória – v. 5-7
Judas dá três exemplos do juízo de Deus sobre aqueles que resistiram a sua autoridade e se apartaram da verdade. Judas está dizendo que Deus julga os apóstatas e os falsos mestres.
a)Israel – v. 5 – Os pecados de Israel foram registrados para nos alertar (1 Co 10:11). Aqueles que se apartaram da verdade pereceram no deserto.
b)Os anjos caídos – v. 6 – Deus exerceu o seu juízo sobre os anjos caídos e os condenou ao inferno (2 Pe 2:4).
c)Sodoma e Gomorra – v. 7 – Os sodomitas entregaram-se à prostituição e ao homossexualismo e Deus os condenou ao fogo eterno.
O pecado de Israel foi incredulidade. O pecado dos anjos foi rebelião contra a autoridade de Deus e o pecado de Sodoma foi indecência moral. Do mesmo jeito que Deus julgou os anjos, os estrangeiros e Israel, ele julgará os falsos mestres. Ninguém poderá rebelar-se contra a autoridade de Deus e prevalecer.
II. DESMASCARANDO O INIMIGO, OS APÓSTATAS – V. 8-16
Tudo que Judas escreveu sobre os apóstatas nesse parágrafo pode ser sintetizado em três sentenças:
1. Eles rejeitam a autoridade divina – v. 8-11
Toda a autoridade vem de Deus. Aqueles que exercem autoridade, devem estar debaixo de autoridade. O apóstatas se colocavam acima das Escrituras e dos apóstolos (v. 8). Exemplo: Hoje alguns líderes se auto promovem e se chamam apóstolos.
A causa da rebelião é que eles são sonhadores alucinados (v. 8). Eles vivem num mundo irreal e ilusório. Eles crêem na mentira de Satanás (Gn 3:5). Eles se tornam como animais que vivem guiados pelo instinto (v. 10 e 2 Pe 2:12,22). Eles se entregam à luxúria (v. 8) e desandam a boca para demonstrar sua rebelião contra Deus (v. 8c,10; Sl 73:9,11).
A consequência da rebelião é que eles se corrompem ou se destroem (v. 10c). O caminho da rebelião é o caminho da ruína.
A condenação dos rebeldes é visto no v. 11. Caim rebelou contra a autoridade de Deus na questão da salvação, Balaão na questão da separação e Coré na questão do serviço.
a)O caminho de Caim – Caim rebelou-se contra o caminho de Deus para a salvação (1 Jo 3:11-12). Caim rejeitou o caminho da salvação pela graça. Caim queria agradar a Deus sem fé. O caminho de Caim é o caminho do orgulho, da justiça própria.
b)O erro de Balaão – O erro de Balaão foi a ganância de comercializar o dom de Deus e o ministério com o fim de ganhar dinheiro (2 Pe 2:15-16). Os falsos mestres trabalham na igreja para ganhar dinheiro (1 Ts 2:5-6; 1 Tm 6:3-21). Balaão induziu o povo de Deus a pecar.
c)A revolta de Coré – Coré se rebelou contra a autoridade de Moisés e consequentemente contra a autoridade de Deus concedida a Moisés. Deus o julgou.
2. Eles recorreram a uma deliberada hipocrisia – v. 12-13,16
Judas apresenta seis figuras fortes para descrever a hipocrisia dos falsos mestres:
1)Rochas submersas nas festas de fraternidade – Eles se infiltram no meio da igreja para provocar acidentes e naufrágios espirituais.
2)Pastores que se apascentam a si mesmos – Eles usam e abusam do povo em vez de cuidar do povo (2 Co 11:20; Ez 34:2).
3)Nuvens sem água – Nuvens que prometem chuva, mas desapontam em trazer a água. Os apóstatas parecem trazer ajuda espiritual para as pessoas, mas fracassam. Eles prometem liberdade, mas são escravos (2 Pe 2:19). Eles não têm a doutrina (Dt 32:2; Is 55:10) por isso são nuvens sem água.
4)Árvores mortas – São árvores sem fruto e sem raiz. Que contraste com os justos (Sl 1:3). O fruto é a marca do discípulo (Jo 15:8).
5)Ondas bravias do mar – A onda revolta do mar traz sujeira e perigo (Is 57:20).
6)Estrelas errantes – Estrelas errantes só podem conduzir as pessoas ao abismo em que elas mesmas são lançadas.
7)Murmuradores e aduladores – v. 16
3.Eles receberam sua devida penalidade – v. 14-15
No meio de uma sociedade que se corrompia, Enoque andou com Deus (Gn 5:18-24; Hb 11:5). Sua geração escarneceu dele, como os falsos mestres escarneceram da doutrina da segunda vinda de Cristo (2 Pe 3:1-9).
O juízo será pessoal – Enoque diz que não um acontecimento como o dilúvio, mas o próprio Senhor veio pessoalmente exercer juízo (v. 14-15).
O juízo será universal – O juízo final apanhará a todos os ímpios (v. 15). Ninguém escapará do justo e reto juízo de Deus. Somente aqueles que são selados estarão seguros (Rm 8:31-39).
O juízo será justo – Deus fará convictos todos os ímpios (v. 15) acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e todas as suas palavras insolentes (v.15).
III. MANTENDO-SE FIRME NA GUERRA, SEM VACILAR – V. 17-25
1. Relembre a Palavra de Deus – v. 17-19
a)Relembre quem deu a Palavra – v. 17 – As Escrituras vieram-nos através dos apóstolos. Os falsos apóstolos queriam se colocar acima dos apóstolos de Jesus Cristo. Chamavam-se a si mesmo de apóstolos e diziam ter novas revelações de Deus.
b)Relembre o que eles disseram – v. 18 – Os apóstolos já haviam alertado sobre o perigo dos falsos mestres e dos falsos ensinos (1 Tm 4:1; 1 Jo 4:1; 2 Pe 2; 3:3).
c)Relembre porque eles disseram – v. 19 – Os falsos mestres desejam dividir a igreja e levar os crentes para fora da verdadeira comunhão dos santos (At 20:30). Eles não só dividem a igreja, mas a enganam, porque eles não têm o Espírito Santo (v. 19b).
2. Edifique a sua vida cristã – v. 20-21
a)O fundamento para a vida cristã – A nossa fé santíssima ( A Palavra).
b)O poder para a edificar a vida cristã – A oração no Espírito. Assim, a Palavra de Deus e a oração devem andar juntas para a edificação da igreja (At 6:4).
3. Comprometa-se com a evangelização – v. 22-23
a)Compadeça dos que estão na dúvida – São as pessoas que estão confusas com os falsos ensinos, sendo seduzidas pelo engano. Ensine a Palavra para elas. Mostra-lhes as glórias do evangelho.
b)Salva os que estão no fogo – Assim como os anjos tiraram Ló de Sodoma, devemos tirar aqueles que estão nas garras dos falsos mestres. Há pessoas que são como tição tirado do fogo (Zc 3:2).
c)Cuidado para não se queimar ao tentar salvar os outros do fogo – “sede compassivos em temor, destando até a roupa contaminada pela carne”. Devemos amar o pecador, mas abominar o pecado.
4.Comprometa-se com Jesus Cristo – v. 24-25
a)Ele é poderoso para nos guardar de tropeço
b)Ele é poderoso para nos levar para a glória
c)Ele é digno de ser exaltado de eternidade a eternidade.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

VIVENDO A IGREJA PRIMITIVA


Em Atos 2: 42 a 47 , podemos observar o quanto Deus deseja que a igreja estabelecida por Ele esteja buscando viver conforme a igreja de Atos . Na igreja primitiva, isto é, após, a ascensão de Jesus Cristo, poderemos ver alguns elementos que fizeram desta Igreja, uma igreja  modelo e de referencia , que verdadeiramente possui o  caráter de Deus e que vivia e colocava em pratica  os seus ensinamentos.Analisando os versículos de Atos: 2 : 42 á 47 , podemos destacar os seguintes elementos:
VS- 42 “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do     pão e nas orações”


1.Igreja que praticava a palavra de Deus:

Podemos observar neste versículo que esta igreja buscava viver os ensinamentos de Jesus Cristo através da pratica de sua palavra. O temor estava presente na alma e no coração de cada pessoa que fazia parte desta igreja (VS-43), isto é, se havia temor, havia uma busca incessante pela santidade, uma igreja que pagava um preço em não pecar.  Hoje o que observamos na igreja são pessoas que buscam viver um evangelho sem compromisso, buscando interesses pessoais, soluções para seus problemas e inquietações, ao invés de buscar o seu Criador. Pessoas que estão preocupados em ter e não em ser. Essa não é a igreja que retrata  o modelo estabelecido por Jesus, por isso , precisamos voltar a praticar e viver a palavra  como a igreja de Atos. 


2.Igreja que vivia em comunhão:

Outro elemento que encontramos é uma igreja que buscava viver em comunhão. Irmãos que faziam questão e que buscavam estarem juntos no partir do pão de casa  em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração (VS-46).Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.Precisamos mesmo priorizar , colocar em pratica e viver esse momento de  comunhão, esquecido hoje pela igreja contemporânea e estabelecermos  o que deseja  do coração de Deus , que é, uma igreja que busca incessantemente estarem juntos. 



3.Igreja que vivia a pratica da oração:
 
Essa era uma das maiores características da igreja primitiva, a oração. Jesus apesar de ser Deus, mantinha constantemente comunhão com o Pai através da oração. Jesus vivia e ensinava a seus discípulos a importância da oração no seu relacionamento com o Pai. Por isso, na igreja primitiva, por praticar a oração , prodígios muitos milagres e maravilhas eram feitos por intermédio dos apóstolos(VS-43).Nenhum poder ou autoridade será concedido a igreja sem que  esse elemento faça parte.   Na igreja contemporânea,  esse elemento deixou de ser buscado.Igreja que não ora não tem vitoria. Se fizermos uma auto-analise de nossas vidas poderemos observar que precisamos orar mais. 



4.Igreja que vivia e praticava o amor de Deus:
  
A igreja primitiva buscava viver e praticar aquilo que de mais sublime e essencial e, que faz parte do caráter e da vida de Deus, que é a pratica do amor. Deus é a essência do amor e espera que a igreja estabelecida por Ele  aqui na terra viva aquilo que Ele é, Amor.Em 1ª. João 3: 17 e 18:  VS- 17 “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus”(VS-18).” Filhinhos, não amemos de palavras ,nem de língua,mas de fato e de verdade” . Podemos observar que estes dois versículos faziam parte da igreja de Atos a ponto de venderem suas propriedades e bens e distribuir com aqueles que tinham necessidades (VS-45).Hoje percebemos que a igreja contemporânea é uma igreja fria , egoísta e que não tem se preocupado em exercer o maior ensinamento de Jesus, que é o Amor.

Mas com certeza Deus estar mudando e restaurando no meio da igreja contemporânea estes valores e princípios, pois, a palavra de Deus diz que Jesus vem buscar uma igreja “ Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito” (EF: 5:27).
Esse é o modelo de igreja que deve ser buscado hoje pelas igrejas que se dizem cristã. Igreja que vive o amor, a palavra através do testemunho, o temor ao Senhor, a oração e a comunhão com Deus e com os irmãos.




Comunidade Cristã Videira em Natal
Departamento de Casais
José Fernandes/Bel 

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JA SE FOI

Com certeza VC deve lembrar de pessoas e mais pessoas, que fizeram sucesso. Porém: Desapareceram...sumiram, da mídia e da lembrança das pessoas. Não é bom ser esquecido, não é bom saber que não se lembram mais de nós. Certas pessoas que um dia foram sucesso, entraram em depressão, e ao saber que não eram mais motivo de lembrança das pessoas, chegaram a tirar a própria vida. Algumas que quando estavam no áuge, tinham multidão seguindo, morreram no total esquecimento.
O importante mesmo é ser lembrado por quem jamais se esquecerá de nós. Falo de alguém que em sua palavra promete nos amar mais que nossa mãe. “ Acaso pode uma mulher esquecer do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mais ainda que esta viesse a esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de tí.
JESUS. Ele não te esquece, e mesmo nos momentos dificeis, quando tudo parece perdido, quando todos nos abandonam,O mais importante não é ser lembrado por uma multidào que esquce rápido.DEUS JAMAIS TE ESQUECE.

domingo, 25 de julho de 2010

A oração do Deus filho ao Deus pai

Referência: João 17.1-26



INTRODUÇÃO


Esta é a oração mais magnífica feita aqui na terra e registrada em todas as Escrituras. Que privilégio enorme ouvir Deus, o Filho conversar com Deus, o Pai. Aqui entramos no santos dos santos. Aqui nos curvamos para auscultar os mais profundos desejos do Filho de Deus antes de caminhar para a cruz.


1.A circunstância desta oração


Jesus acabara de pregar um sermão falando do Pai aos discípulos. Agora, ele fala dos discípulos para o Pai. No ministério de Cristo, pregação e oração sempre andaram juntos. Aqueles que pregam devem também orar. Aqueles que falam de Deus para os homens, devem falar dos homens para Deus. Somente têm poder para falar aos homens aqueles que têm intimidade com Deus.


Esta oração deixa claro que Jesus foi e é o Vencedor. Ele termina o capítulo 16 encorajando seus discípulos, dizendo-lhes: “Tende bom ânimo; eu venci o mundo”.


2.O conteúdo desta oração


Jesus fez três súplicas distintas nesta oração:


a)Ele orou por si mesmo e diz ao Pai que concluiu sua obra aqui na terra (17.1-5);


b)Ele orou por seus discípulos, pedindo ao Pai que os guarde e santifique (17.6-19);


c)Ele orou por sua igreja, para que possamos ser unidos nele e para que, um dia, participemos de sua glória (17.20-26).


3.O contexto imediato desta oração


Jesus estava no prelúdio do seu sofrimento. Ele estava no cenáculo com seus discípulos. Ele já havia instituído a ceia e partido o pão. Ele já havia alertado que Judas o trairia e que os demais se dispersariam. Ele já estava mergulhando nas sombras daquela noite fatídica, onde seria preso e condenado à morte.


4.A ênfase desta oração


William McDonald, citando Marcus Rainsford fala sobre a ênfase da oração de Jesus. Jesus não disse nenhuma palavra contra seus discípulos nem fez qualquer referência à queda ou fracasso deles. Jesus foca sua oração no eterno propósito do Pai na vida dos seus discípulos e na sua relação com eles. Todas as petições de Jesus nesta oração são por bênçãos espirituais e celestiais. O Senhor não pede riquezas e honra, nem mesmo influência política no mundo para seus discípulos. O pedido de Jesus concentra-se em pedir ao Pai que os guarde do mal, que os separe do mundo, os qualifique para a missão e os traga salvos para o céu. A prosperidade da alma é a melhor prosperidade.


Podemos sintetizar a petição de Jesus em quatro áreas: salvação, segurança, santidade e unidade.


I. SALVAÇÃO (17.1-5)


1. O instrumento da salvação: A cruz de Cristo – v. 1


a)A hora tinha chegado – O nascimento, a vida e a morte de Cristo não foram acidentes, mas uma agenda traçada na eternidade. Muitas vezes Cristo disse que sua hora não tinha chegado, mas agora, a hora tinha chegado de Cristo ir para a cruz e ele vai não como um derrotado, mas como um rei caminha para o trono. É na cruz que ele cumpre o plano da redenção. É na cruz que ele esmaga a cabeça da serpente. É na cruz que ele despoja os principados e potestades. É na cruz que ele revela ao mundo o imenso amor de Deus.


b)A cruz é o instrumento de glória para o Pai – A prioridade de Jesus era a glória de Deus e sua crucificação trouxe glória ao Pai. Ela glorificou sua sabedoria, sua fidelidade, santidade e amor. Ela mostrou sua sabedoria em providenciar um plano onde ele pôde ser justo e o justificador do pecador. A cruz mostrou sua fidelidade em guardar suas promessas e sua santidade em requer o cumprimento das demandas da lei. Jesus glorificou o Pai em seus milagres (Jo 2.11; 11.40), mas o Pai foi ainda mais glorificado por meio dos sofrimentos e da morte do Filho (Jo 12.23-25; 12.31,32).


c)A cruz é o instrumento de glória para o Filho – A cruz glorificou sua compaixão, sua paciência e seu poder, em dar sua vida por nós, dispondo-se a sofrer por nós, a se fazer pecado por nós, a se fazer maldição por nós para comprar-nos com seu sangue. Cristo não foi para a cruz como uma vítima arrastada ao altar do holocausto. Ele disse: “Ninguém tira a minha vida, pelo contrário, eu espontaneamente a dou”. Paulo disse: “Cristo me amou e a si mesmo se entregou por mim”.

2. A essência da salvação – v. 2,3


a)Jesus recebeu autoridade para dar a vida eterna (v. 2) – A vida eterna é uma dádiva do Pai oferecida pelo Filho. Todo aquele que nele crê tem a vida eterna. Quem nele crê não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. Não há vida eterna fora de Jesus Cristo. Só ele pode nos conduzir a Deus. Só ele é o caminho para Deus. Só ele pode nos reconciliar com Deus. Só ele é a porta do céu.


b)Conhecer o Pai, o único Deus (v. 3) – A vida eterna é mais do que um tempo interminável nos recônditos da eternidade. A vida eterna não é quantidade, mas qualidade. A vida eterna é um relacionamento íntimo e profundo com Deus, num deleite inefável do seu amor para todo o sempre. Não é apenas conhecimento teórico, mas relacionamento íntimo. A vida eterna é experimentar o esplendor, o gozo, a paz, e a santidade que caracteriza a vida de Deus.


c)Conhecer a Jesus, o enviado de Deus (v. 3) – A vida eterna é conhecer a Deus por meio de Jesus. Ele é o mediador que veio nos reconciliar com o Pai. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo (2Co 5.18). A vida eterna não é um prêmio das obras, mas uma comunhão profunda com Jesus por toda a eternidade.


3. A consumação da salvação – v. 4

a)A salvação é uma obra consumada – A salvação não é um caminho que abrimos da terra para o céu. A salvação foi uma obra que o Pai confiou ao Filho e ele veio e a terminou. Temos a salvação pela completa obediência de Jesus e pelo seu sacrifício vicário. Na cruz ele bradou: “Está consumado”. Não resta mais nada a fazer. Ele já fez tudo. Esta expressão significa três coisas: 1) Quando um pai dava uma missão ao filho e este a cumpria, dizia para o pai: “Tetélestai”; 2) Quando se pagava uma nota promissória: batia-se o carimbo: “Tetélestai”; 3) Quando se recebia a escritura de um terreno, escrevia-se na escritura: “Tetélestai”.

4.A recompensa da salvação – v. 5


a)Jesus pede para reassumir a mesma glória que tinha antes da encarnação – Cristo veio do céu, onde desfrutou de glória inefável com o Pai desde toda a eternidade. Abriu mão de sua majestade e se esvaziou e se humilhou a ponto de ser chamado apenas do Filho do carpinteiro. Mas, agora, volta para o céu e retoma seu posto de glória, de honra e de majestade.


b)Jesus pede para que sua igreja veja a mesma glória que ele terá no céu – v. 24 – Vamos compartilhar da glória de Cristo. Estaremos com ele, reinaremos com ele e o veremos face a face (1Jo 3.2). Não apenas estaremos no céu, mas estaremos em tronos. Reinaremos com ele por toda a eternidade.


II. SEGURANÇA (17.6-14)


1. A nossa segurança está fundamentada na eleição do Pai – v. 2,6,8,9,11,12,24


Sete vezes Jesus afirmou que os discípulos lhe foram dados pelo Pai. Não apenas Jesus é o presente de Deus para a igreja; a igreja é o presente do Pai para Jesus. Não fomos nós que encontramos a Deus, foi ele quem nos encontrou. Não fomos nós que o amamos a Deus, foi ele quem nos amou primeiro. Não fomos nós que escolhemos a Deus, foi ele quem nos escolheu. Nós fomos nós que viemos a Cristo, foi o Pai que nos trouxe a ele.


A segurança da nossa salvação não está fundamentada no nosso caráter, mas no caráter de Deus e na obra perfeita de Cristo. É ele quem nos guarda. É ele quem nos livra. É ele quem nos salva, nos conduz e nos leva para o céu.


João 6.37-40 nos fala que aqueles que o Pai dá a Jesus, esses vêm a Jesus e os que vêm a ele, de maneira ele os lançará fora.


2. A nossa segurança está baseada no cuidado de Cristo – v. 12


Jesus é o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas. Ele cuida da suas ovelhas e as conduz ao céu. Jesus guardou e protegeu seus discípulos e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição. Por que Jesus não guardou a Judas? Pelo simples motivo de que Judas nunca pertenceu a Cristo. Jesus guardou fielmente todos os que o Pai lhe deu, mas Judas nunca lhe foi dado pelo Pai. Judas não cria em Jesus Cristo (Jo 6.64-71); não havia sido purificado (Jo 13.11); não estava entre os escolhidos (Jo 13.18); não havia sido entregue a Cristo (Jo 18.8,9). Judas não é, de maneira alguma, um exemplo de cristão que “perdeu a salvação”. Antes, exemplifica um incrédulo que fingiu ser salvo e que, no final, foi desmascarado.


Se Jesus pôde guardar e proteger seus discípulos em seu corpo de humilhação, quando mais em seu corpo de glória. Se ele pôde guardar seus discípulos enquanto viveu na terra, quanto mais ele pode nos guardar entronizado à destra do Pai em seu trono de glória!


3. A nossa segurança está baseada na intercessão de Cristo – v. 9,11,15,20


Cristo orou pelos seus discípulos. Nas suas diversas dificuldades, Jesus intercedeu por eles. Ele orou por quando estavam passando por tempestades (Mt 14.22-33). Ele orou por Pedro quando este estava sendo peneirado pelo diabo. Agora ele ora por eles antes de ir para o Getsêmani.


Jesus fez dois pedidos fundamentais em relação aos discípulos:


1) Que eles fossem guardados do mundo (v. 14) – O mundo é um sistema que se opõe a Deus. O mundo odeia os discípulos. Eles precisam ser guardados de serem tragados pelo mundo. Demas tendo amado o mundo abandonou a fé.


2) Que eles fossem guardados do maligno (v. 15) – O mal aqui seria melhor traduzido por “maligno” como na oração do Senhor. O maligno é um inimigo real. Ele entrou em Judas e o levou pelo caminho da morte. Paulo diz que ele cega o entendimento dos incrédulos. Paulo diz que devemos ficar firmes contra as ciladas do diabo (Ef 6.11). E Pedro diz que o diabo anda ao nosso redor buscando a quem possa devorar (1Pe 5.8). Paulo diz que nós não lhe ignoramos os desígnios (2Co 2.11).


A Bíblia diz que Jesus está à destra de Deus e intercede por nós (Rm 8.34). E que podemos ter segurança de salvação, porque ele vive para interceder por nós no céu (Hb 7.25).


III. SANTIDADE (17.15-20)


A nossa entrada no céu será inteiramente pela graça e não pelas obras; mas o céu em si mesmo não seria céu para nós sem um caráter sem santidade. Nossos corações devem estar sintonizados no céu antes de nos deleitarmos nele. Somente o sangue de Cristo pode nos capacitar a entrar no céu, mas somente a santidade pode nos capacitar a regozijarmo-nos nele.


1. Somos santificados pela Palavra – v. 8,14,17


Cristo nos transmitiu a Palavra (v. 8) e nos deu a Palavra (v. 14). A Palavra de Deus é a dádiva de Deus para nós. A Palavra é de origem divina, é uma dádiva preciosa do céu. Agora, somos santificados pela Palavra (v. 17). A Palavra é a verdade e não apenas contém a Palavra (v. 17). A Palavra é o instrumento da nossa santificação (v. 17). Sem o conhecimento da Palavra não há crescimento espiritual. Dwight Moody escreveu na capa de sua Bíblia: “Este livro afastará você do pecado ou o pecado afastará você deste livro”. Jesus disse: “Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3).


A Palavra é a arma da vitória. Ela é a espada do Espírito. De que maneira a Palavra de Deus nos permite vencer o mundo?


Em primeiro lugar, ela nos dá alegria (17.13). A alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10).


Em segundo lugar, ela nos dá a certeza do amor de Deus (17.14). O mundo nos odeia, mas o Pai nos ama. O mundo deseja tomar o lugar do amor do Pai em nossa vida (1Jo 2.15-17).


Em terceiro lugar, ela nos transmite o poder de Deus para vivermos em santidade (17.15-17).


Em quarto lugar, ela é o instrumento pelo qual Deus chama as pessoas à salvação (17.20). A igreja não cria a mensagem, ela a anuncia. Deus salva por meio da Palavra. Não é o conhecimento da igreja, não é a eloqüência do pregador nem os métodos que usamos, mas o poder da Palavra de Deus que leva o homem a Cristo.


Hoje somos chamados a geração coca-cola, a geração Internet, a geração shopping center e também a geração analfabeta da Bíblia. Quero desafiar esta igreja a ser estudiosa das Escrituras. Quero desafiar os jovens a serem estudiosos das Escrituras.


2. Somos santificados pelo correto relacionamento com o mundo


a)Não somos do mundo (v. 14,16) – Não somos do mundo. Nascemos de cima, do alto, do Espírito. Nossa origem é do alto. Devemos buscar as coisas lá do alto. Jesus disse: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15.18,19).


b)Somos odiados pelo mundo (v. 14) – O mundo nos odeia porque pertencemos a Cristo. A Bíblia diz que quem se faz amigo do mundo, constitui-se em inimigo de Deus (Tg 4.4). Diz ainda que quem ama o mundo, o amor do Pai não está nele (1Jo 2.14-16). O apóstolo Paulo diz que não podemos nos conformar com este mundo (Rm 12.2).


c)Somos chamados do mundo (v. 19) – Jesus se separou para salvar os discípulos e agora devemos nos santificar para ele. A palavra santificar é separar. Essa separação não é geográfica, mas moral e espiritual.


d)Estamos no mundo, mas somos guardados do mundo (v. 11, 15) – A santidade não é isolamento. A santidade não tem a ver com a geografia e o espaço. Não é guetificar-se entre quatro paredes. Não perder o contato com as pessoas. Precisamos estar presentes no mundo como sal e luz. Precisamos influenciar, pois o somos o perfume de Cristo. Precisamos estar presentes, pois, somos a carta de Cristo lida por todos os homens. Porém, estamos no mundo como luzeiros. Estamos no mundo para apontar o rumo para Deus. O objetivo do cristianismo jamais foi de apartar o homem da vida, mas equipá-lo para enfrentá-la vitoriosamente. O cristianismo não nos oferece escapes, mas poder para o enfrentamento. Oferece não uma paz fácil, mas uma luta triunfante.


e)Somos enviados de volta ao mundo (v. 18) – Jesus nos deu uma missão e uma estratégia. Devemos ir ao mundo como Cristo veio ao mundo. Ele se tabernaculou. Ele se fez carne. Ele foi amigo dos pecadores. Ele recebeu os escorraçados. Ele abraçou os inabraçáveis. Ele tocou os leprosos. Ele se hospedou com publicanos. Sua santidade não o isolou, mas atraiu os pecadores para serem salvos.


IV. UNIDADE (17.21-26)


Quão doloroso tem sido o fato de que divisões, contendas e desavenças na igreja têm provocado escândalos diante do mundo e enfraquecido a igreja de Cristo. Não raro, muitos cristãos têm empregado suas energias contendendo uns contra os outros, em vez de lutar contra o pecado e o diabo.


A unidade de que Jesus está falando não é externa. Não é unidade de organização nem unidade denominacional. Também Jesus não está falando de ecumenismo. A idéia de unir todas as religiões, afirmando que doutrina divide, mas o amor une é uma falácia. Não há unidade fora da verdade (Ef 4.1-6).


A unidade da igreja é: sobrenatural, tangível e evangelizadora.


Os discípulos mostraram um espírito de egoísmo, competitividade e desunião. Thomas Brooks, escreveu: “A discórdia e a divisão não condizem com cristão algum. Não causa espanto os lobos importunarem as ovelhas, mas uma ovelha afligir outra é contrário à natureza e abominável”.


Quais são as razões para a igreja buscar a unidade?


1. Porque Jesus pediu isso ao Pai – v. 11,20,21,22


Jesus só tem uma igreja, um rebanho, uma noiva. A unidade da igreja é o desejo expresso de Jesus, o alvo da sua oração, a expressa vontade do Pai.


2. Por causa da nossa origem espiritual – v. 21


Se nós somos filhos de Deus e membros da sua família não podemos viver em desunião. Não há desarmonia entre o Pai e o Filho. Nunca houve tensão nem conflito entre a vontade do Pai e do Filho. Se nós nascemos de Deus, se nós nascemos do Espírito, se nós somos co-participantes da natureza divina. Se Jesus é o nosso Senhor, então, não podemos viver brigando uns com os outros. Não estamos disputando uns com os outros. Somos irmãos, filhos do mesmo Pai. Nossa origem espiritual nos compele imperativamente a buscar a unidade e não a desunião (Fp 2.1,2).


3. Por causa da nossa missão no mundo – v. 21,23


O mundo perdido não é capaz de ver Deus, mas pode ver os cristãos. Se enxergar amor e harmonia, crerá que Deus é amor. Se enxergar ódio e divisão, rejeitará a mensagem do evangelho. As igrejas que competem entre si não podem evangelizar o mundo. A unidade da igreja é a apologética final segundo Francis Schaeffer. O maior testemunho da igreja é a comunhão entre seus irmãos, é o amor que com se amam. Jesus disse que a prova definitiva do discipulado é o amor (Jo 13.34,3).


Não há evangelização eficaz sem a unidade da igreja. Não temos autoridade para pregar ao mundo para se arrepender ser estamos travando batalhas internas dentro da igreja. Alguns cristãos em lugar de serem testemunhas fiéis são advogados de acusação e juízes e, com isso, afastam os pecadores do Salvador.


Jesus falou sobre três níveis do amor: o amor ao próximo, o amor sacrificial e o amor da trindade. É esse amor trinitariano que ele pede que haja entre os crentes. Ilustração: o purê de batatas.


4. Por causa do nosso destino eterno – v. 24-26


Jesus pede ao Pai para que seus discípulos vejam sua glória e estejam no céu com ele. Se vamos estar no céu, se vamos morar juntos por toda a eternidade, como podemos afirmar que não podemos conviver uns com os outros aqui? Precisamos aprender a viver como família de Deus desde já, pois vamos passar juntos toda a eternidade.


Esta parte da oração é cheia de doçura e conforto indizível. Nós não vemos a Cristo agora. Nós lemos sobre ele, ouvimos dele, cremos nele, e descansamos nossa alma em sua obra consumada. Mas, aqui ainda andamos por fé e não por vista. Porém, em breve, estaremos no céu com Jesus, e então, essa situação vai mudar. Então, veremos a Cristo face a face. Então, vê-lo-emos como ele é. Então conheceremos como também somos conhecidos. Se já temos gozo indizível andando pela fé, quanto mais quando estivermos na glória com ele, num corpo glorificado, junto àquela gloriosa assembléia de santos. Paulo diz, “e assim estaremos para sempre com o Senhor”. E recomenda: “Consolai-vos uns aos outros com essas palavras”.