sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Pr. Marco Feliciano Fala sobre o Governo Dilma PT

https://www.youtube.com/watch?v=Bi_Z6JB8VZk#t=21

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Parabens Amor

Quatro Cores

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Viva o povo brasileiro! viva o povo norte riograndense!

A copa do mundo estás as portas, faltam apenas 7 dias para o inicio do maior "evento futebolístico" do mundo a Copa, pois é do mundo mesmo, porque para nós brasileiros só restou sermos volun-otários.

Hoje passando de busão em frente a Arena das Dunas, vi muitas a obras a serem terminadas, tapumes e mais tapumes para esconder do "mundo" o trabalho atrasado e desastrado do desgoverno brasileiro.
Estava eu escutando a canção "o que é que há rapaz?" da banda Catedral, e olhando pela janela, muitos carros com suas bandeirinhas a tremular ao vento, mim veio uma vontade imensa de chorar, ao ver o quanto o povo é ignorante e manipulado pelo governo e pelos canais de tv. Uma mistura de raiva, tristeza, e acima de tudo patriotismo, vontade de sair gritando parem de gastar o nosso dinheiro, parem nos fazer trouxa.

A musica dizia assim:

Ta vendo aquele POLÍTICO falando?
As mentiras de sempre na televisão
Ta vendo aquele rapaz definhando?
Morrendo por dentro cheirando o pó desse chão
Ta vendo aquela senhora chorando?
Buscando um hospital pro seu filho sem ter solução
Ta vendo aquele adolescente roubando?
Seu sonho já não existe, apenas um 38 na mão
O que é que há rapaz?
Me diz o que é que há?
Será que a sua esperança na esquerda vai endireitar?
O que é que há rapaz?
Me diz o que é que há?
Será que essa PÁTRIA MAL PARIDA ALGUM DIA NASCERÁ?
Será que um dia toda fome será um falso pretexto pra almoçar?
Me diz o que é que há?
Sei que há muito tempo não sei
O que é ter SOSSEGO, SEGURANÇA e PAZ
Pela ruas só o medo e esse medo te consome e te envolve em uma palavra só: terror
Vou por ai, um cavalheiro solitário nas calçadas da real desilusão... O que significa viver meu irmão?
Qual o motivo dessa vida então?

By Banda Catedral (Kim e Júlio Cesar)

Segurança vai ter aos montes para o "mundo", a força nacional está em toda Natal, mas a população continua na mesma; assaltos, mortes, sequestros e o escambao.

Jucielde Pereia
um solitário cidadão brasileiro.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

95 Teses para a Igreja de Hoje

por
José Barbosa Junior (organizador)


No dia 31 de Outubro de 1517, o monge agostiniano Martinho Lutero afixou, na Abadia de Wittemberg, 95 teses em que desafiava a Igreja Católica a debater sobre a venda de indulgências. O fato desencadeou o que mais tarde seria conhecido como a Reforma Protestante, movimento que marcou a história da humanidade.

488 anos depois, ao vermos a igreja “protestante” navegar por mares incertos e perigosos, decidimos lançar em comemoração a esta data tão importante em nossa história, um manifesto pela volta à simplicidade do Evangelho, segundo as Escrituras.

O lema Eclesia reformata, semper reformanda, deve estar sempre ecoando em nossos ouvidos, chamando-nos à responsabilidade de sempre caminharmos segundo a Palavra, sem nos deixarmos levar por ventos de doutrinas e movimentos que tentam transformar a Igreja de Cristo, num circo eclesiástico, nas mãos de líderes inescrupulosos, que manipulam o povo ao seu bel prazer, tudo isso em nome de Deus! Fica lançado aqui o nosso desafio. Não temos a pretensão de iniciarmos uma “nova reforma”, mas simplesmente levar o povo de Deus a uma reflexão sincera e bíblica daquilo que temos vivido como Igreja de Cristo em nosso tempo.

O texto abaixo surge muito mais como desabafo e lamento do que como proposta de revolução.

“Non nobis Domine, sed nomini Tuo da gloriam” (Salmo 115.1) 


95 Teses para a Igreja de Hoje 

1 – Reafirmamos a supremacia das Escrituras Sagradas sobre quaisquer visões, sonhos ou novas revelações que possam aparecer. (Mc 13.31)

2 – Entendemos que todas as doutrinas, idéias, projetos ou ministérios devem passar pelo crivo da Palavra de Deus, levando-se em conta sua total revelação em Cristo e no Novo Testamento do Seu sangue. (Hb 1.1-2)

3 – Repudiamos toda e qualquer tentativa de utilização do texto sagrado visando a manipulação e domínio do povo que, sinceramente, deseja seguir a Deus. (2 Pe 1.20)

4 – Cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e que contém TODA a revelação que Deus julgou necessária para todos os povos, em todos os tempos, não necessitando de revelações posteriores, sejam essas revelações trazidas por anjos, profetas ou quaisquer outras pessoas. (2 Tm 3.16)

5 – Que o ensino coerente das Escrituras volte a ocupar lugar de honra em nossas igrejas. Que haja integridade e fidelidade no conhecimento da Palavra tanto por parte daqueles que a estudam como, principalmente, por parte daqueles que a ensinam. (Rm 12.7; 2 Tm 2.15)

6 – Que princípios relevantes da Palavra de Deus sejam reafirmados sempre: a soberania de Deus, a suficiência da graça, o sacrifício perfeito de Cristo e Sua divindade, o fim do peso da lei, a revelação plena das Escrituras na pessoa de Cristo, etc. (At 2.42)

7 – Cremos que o mundo jaz no maligno, conforme nos garantem as Escrituras, não significando, porém, que Satanás domine este mundo, pois “do Senhor é a Terra e sua Plenitude, o mundo e os que nele habitam”. (1 Jo 5.19; Sl 24.1)

8 – Cremos que a vitória de Jesus sobre Satanás foi efetivada na cruz, onde Cristo “expôs publicamente os principados e potestades à vergonha, triunfando sobre eles” e que essa vitória teve como golpe final a ressurreição, onde o último trunfo do diabo, a saber, a morte, também foi vencido. (Cl 2.15; 1 Co 15.20-26)

9 – Acreditamos que o cristão verdadeiro, uma vez liberto do império das trevas e trazido para o Reino do Filho do amor de Deus, conhecendo a verdade e liberto por ela, não necessita de sessões contínuas de libertação, pois isso seria uma afronta à Cruz de Cristo. (Cl 1.13; Jo 8.32,36)

10 – Cremos que o diabo existe, como ser espiritual, mas que está subjugado pelo poder da cruz de Cristo, onde ele, o diabo, foi vencido. Portanto, não há a necessidade de se “amarrar” todo o mal antes dos cultos, até porque o grande Vencedor se faz presente. (1 Co 15.57; Mt 18.20)

11 – Declaramos que nós, cristãos, estamos sujeitos à doenças, males físicos, problemas relativos à saúde, e que não há nenhuma obrigação da parte de Deus em curar-nos, e que isso de forma alguma altera o seu caráter de Pai amoroso e Deus fiel. (Jo 16.33; 1 Tm 5.23)

12 – Entendemos que a prosperidade financeira pode ser uma benção na vida de um cristão, mas que isso não é uma regra. Deus não tem nenhum compromisso de enriquecer e fazer prosperar um cristão. (Fp 4.10-12)

13 – Reconhecemos que somos peregrinos nesta terra. Não temos, portanto, ambições materiais de conquistar esta terra, pois “nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos a vinda do nosso salvador, Jesus Cristo”. (1 Pe 2.11)

14 – Nossas petições devem sempre sujeitar-se à vontade de Deus. “Determinar”, “reivindicar”, “ordenar” e outros verbos autoritários não encontram eco nas Escrituras Sagradas. (Lc 22.42)

15 – Afirmamos que a frase “Pare de sofrer”, exposta em muitas igrejas, não reflete a verdade bíblica. Em toda a Palavra de Deus fica clara a idéia de que o cristão passa por sofrimentos, às vezes cruéis, mas ele nunca está sozinho em seu sofrer. (Rm 8.35-37)

16 – Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)

17 – Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. (Rm 8.19-23)

18 – Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)

19 – Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para “merecermos” a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)

20 – Que nossos cultos sejam mais revestidos de elementos de nossa cultura. Que a brasilidade latente em nossas veias também sirva como elemento de adoração e liturgia ao nosso Deus. (1 Co 7.20)

21 – Que entendamos que vivemos num “país tropical, abençoado por Deus, e bonito por natureza”. Portanto, que não seja mais “obrigatório” aos pastores e líderes o uso de trajes mais adequados ao clima frio ou extremamente formais. Que celebremos nossa tropicalidade com graça e alegria diante de Deus e dos homens. (1 Co 9.19-23)

22 – Que nossa liturgia seja leve, alegre, espontânea, vibrante, como é o povo brasileiro. Que haja brilho nos olhos daqueles que se reúnem para adorar e ouvir da Palavra e que Deus se alegre de nosso modo brasileiro de cultuá-LO. (Salmo 100)

23 – Que as igrejas entendam que Deus pode ser adorado em qualquer ritmo, e que a igreja brasileira seja despertada para a riqueza dos vários sons e ritmos brasileiros e entenda que Deus pode ser louvado através de um baião, xote, milonga, frevo, samba, etc... (Sl 150)

24 – Que retornemos ao princípio bíblico, vivido pela igreja chamada primitiva, de que “ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (At 4.32)

25 – Que não condenemos nenhum irmão por ter caído em pecado, ou por seu passado. Antes, seguindo a Palavra, corrijamos a ovelha ferida com espírito de brandura, guardando-nos para que não sejamos também tentados. (Gl 6.1)

26 – Que ninguém seja culpado por duvidar de algo. Que haja espaço em nosso meio para dúvidas e questionamentos. Que ninguém seja recriminado por “falta de fé”. Que haja maturidade para acolher o fraco e sabedoria para ensiná-lo na Palavra. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus. (Rm 14.1; Rm 10.17)

27 – Que a igreja reconheça que são as portas do inferno que não prevalecerão contra ela e não a igreja que tem que se defender do “exército inimigo”. Que essa consciência nos leve à prática da fé e do amor, e que isso carregue consigo o avançar do Reino de Deus sobre a terra. (Mt 16.18)

28 – Cremos na plena ação do Espírito Santo, mas reconhecemos que em muitas situações e igrejas, há enganos em torno do ensino sobre dons e abusos em suas manifestações. (Hb 13.8; 1 Co 12.1)

29 – Que nossas estatísticas sejam mais realistas e não utilizadas para, mentindo, “disputarmos” quais são as maiores igrejas; o Reino é bem maior que essas futilidades. (Lc 22.24-26)

30 – Que os neófitos sejam tratados com carinho, ensinados no caminho, e não expostos aos púlpitos e à “fama” antes de estarem amadurecidos na fé, para que não se ensoberbeçam e caiam nas ciladas do diabo. (1 Tm 3.6)

31 – Que saibamos valorizar a nossa história, certos de que homens e mulheres deram suas vidas para que o Evangelho chegasse até nós. (Hb 12.1-2)

32 – Que sejamos conhecidos não por nossas roupas ou por nossos jargões lingüísticos, mas por nossa ética e amor para com todos os homens, refletindo assim, a luz de Cristo para todos os povos. (Mt 5.16)

33 – Que arda sempre em nosso peito o desejo de ver Cristo conhecido em todas as culturas, raças, tribos, línguas e nações. Que missões seja algo sempre inerente ao próprio ser do cristão, obedecendo assim à grande comissão que Jesus nos outorgou. (Mt 28.18-20)

34 – Reconhecemos que muitas igrejas chamam de pecado aquilo que a Bíblia nunca chamou de pecado. (Lc 11.46)

35 – A participação de cristãos e pastores em entidades e sociedades secretas é perniciosa e degradante para a simplicidade e pureza do evangelho. Não entendemos como líderes que dizem servir ao Deus vivo sujeitam-se à juramentos que vão de encontro à Palavra de Deus, colocando-se em comunhão espiritual com não cristãos declarando-se irmãos, aceitando outros deuses como verdadeiros. (Lv 5.4-6,10; Ef 5.11-12; 2 Co 6.14)

36 – Rejeitamos a idéia do messianismo político, que afirma que o Brasil só será transformado quando um “justo” (que na linguagem das igrejas significa um membro de igreja evangélica) dominar sobre esta terra. O papel de transformação da sociedade, pelos princípios cristãos, cabe à Igreja e não ao Estado. O Reino de Deus não é deste mundo, e lamentamos a manipulação e ambição de alguns líderes evangélicos pelo poder terreal. (Jo 18.36)

37 – Que os púlpitos não sejam transformados em palanques eleitorais em épocas de eleição. Que nenhum pastor induza o seu rebanho a votar neste ou naquele candidato por ser de sua preferência ou interesse pessoal. Que haja liberdade de pensamento e ideologia política entre o rebanho. (Gl 1.10)

38 – Que as igrejas recusem ajuda financeira ou estrutural de políticos em épocas de campanha política a fim de zelarem pela coerência e liberdade do Evangelho. (Ez 13.19)

39 – Que os membros das igrejas cobrem esta atitude honrada de seus líderes. Caso contrário, rejeitem a recomendação perniciosa de sua liderança. (Gl 2.11)

40 – Negamos, veementemente, no âmbito político, qualquer entidade que se diga porta-voz dos evangélicos. Nós, cristãos evangélicos, somos livres em nossas ideologias políticas, não tendo nenhuma obrigação com qualquer partido político ou organização que se passe por nossos representantes. (Mt 22.21)

41 – O versículo bíblico “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” não deve ser interpretado sob olhares políticos como “Feliz a nação cujo presidente é evangélico” e nem utilizado para favorecer candidatos que se arroguem como cristãos. (Sl 144.15)

42 – Repugnamos veementemente os chamados “showmícios” com artistas evangélicos. Entendemos ser uma afronta ao verdadeiro sentido do louvor a participação desses músicos entoando hinos de “louvor a Deus” para angariarem votos para seus candidatos. (Ex 20.7)

43 – Cremos que o Reino também se manifesta na Igreja, mas é maior que ela. Deus não está preso às paredes de uma religião. O Espírito de Deus tem total liberdade para se manifestar onde quiser, independente de nossas vontades. (At 7.48-49)

44 – Nenhum pastor, bispo ou apóstolo (ou qualquer denominação que se dê ao líder da igreja local) é inquestionável. Tudo deve ser conferido conforme as Escrituras. Nenhum homem possui a “patente” de Deus para as suas próprias palavras. Portanto, estamos livres para, com base nas Escrituras, questionarmos qualquer palavra que não esteja de acordo com as mesmas. (At 17.11)

45 – Ninguém deve ser julgado por sua roupa, maquiagem ou estilo. As opiniões pessoais de pastores e líderes quanto ao vestuário e estilo pessoal não devem ser tomadas como Palavras de Deus e são passíveis de questionamentos. Mas que essa liberdade pessoal seja exercida como servos de Cristo, com sabedoria e equilíbrio. (Rm 14.22)

46 – Que nenhum pastor, bispo ou apóstolo se utilize do versículo bíblico “não toqueis no meu ungido” para tornarem-se inquestionáveis e isentos de responsabilidade por aquilo que falam e fazem no comando de suas igrejas. (Ez 34.2; 1 Cr 16.22)

47 – Que ninguém seja ameaçado por seus líderes de “perder a salvação” por questionarem seus métodos, palavras e interpretações. Que essas pessoas descansem na graça de Deus, cientes de que, uma vez salvas pela graça estão guardadas sob a égide do sangue do cordeiro, de cujas mãos, conforme Ele mesmo nos afirma, nenhuma ovelha escapará. (Jo 10.28-29)

48 – Que estejamos cada vez mais certos de que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Que a febre de erguermos “palácios” para Deus dê lugar à simplicidade e humildade do bebê que nasce na manjedoura, e nem por isso, deixa de ser Rei do Universo. (At 7.48-50)

49 – Que nenhum movimento, modelo, ou “pacote” eclesiástico seja aceito como o ÚNICO vindo de Deus, e nem recebido com a “solução” para o crescimento da igreja. Cremos que é Deus quem dá o crescimento natural a uma igreja que se coloca sob Sua Palavra e autoridade. (At 2.47; 1 Co 3.6)

50 – Que nenhum grupo religioso julgue-se superior a outro pelo NÚMERO de pessoas que aderem ao seu “mover”. Nem sempre crescimento numérico representa crescimento sadio. (Gl 6.3)

51 – Que a idolatria evangélica para com pastores, apóstolos, bispos, cantores, seja banida de nosso meio como um câncer é extirpado para haver cura do corpo. Que a existência de fã-clubes e a “tietagem” evangélica sejam vistos como uma afronta e como tentativa de se dividir a glória de Deus com outras pessoas. (Is 42.8; At 10.25-26)

52 – Reafirmamos que o véu que fazia separação entre o povo e o lugar santo, foi rasgado de alto a baixo quando da morte de Cristo. TODO cristão tem livre acesso a Deus pelo sangue de Cristo, não necessitando da mediação de quem quer que seja. (Hb 4.16; 2 Tm 2.15)

53 – Que os pastores, bispos e apóstolos arrependam-se de utilizarem-se de argumentos fúteis para justificarem suas vidas regaladas. Carro importado do ano, casa nova e prosperidade financeira não devem servir de parâmetros para saber se um ministério é ou não abençoado. Que todos nós aprendamos mais da simplicidade de Cristo. (Mt 8.20)

54 – Não reconhecemos a autoridade de bispos, apóstolos e líderes que profetizam a respeito de datas para a volta de Cristo. Ninguém tem autoridade para falar, em nome de Deus, sobre este assunto. (Mc 13.32)

55 – “O profeta que tiver um sonho, conte-o como sonho. Mas aquele a quem for dado a Palavra de Deus, que pregue a Palavra de Deus.” Que sejamos sábios para não misturar as coisas. (Jr 23.28)

56 – Que o ministério pastoral seja reconhecidamente um dom, e não um título a ser perseguido. Que aqueles que exercem o ministério, sejam homens ou mulheres, o exerçam segundo suas forças, com todo o seu coração e entendimento, buscando sempre servir a Deus e aos homens, sendo realmente ministros de Deus. (1 Tm 3.1; Rm 12.7)

57 – Que os cânticos e hinos sejam mais centralizados na pessoa de Deus no que na primeira pessoa do singular (EU). (Jo 3.30)

58 – Que ninguém seja obrigado a levantar as mãos, fechar os olhos, dizer alguma coisa para o irmão do lado, pular, dançar... mas que haja liberdade no louvor tanto para fazer essas coisas como para não fazer. E que ninguém seja julgado por isso. (2 Co 3.17)

59 – Que as nossas crianças vivam como crianças e não sejam obrigadas a se tornarem como nós, adultos, violentando a sua infância e fazendo com que se tornem “estrelas” do evangelho ou mesmo “produtos” a serem utilizados por aduladores e pastores que visam, antes de tudo, lotarem seus templos com “atrações” curiosas, como “a menor pregadora do mundo”, etc... (Lc 18.16; 1 Tm 3.6)

60 – Que as “Marchas para Jesus” sejam realmente para Jesus, e não para promover igrejas que estão sob suspeita e líderes questionáveis. Muito menos para promover políticos e aproveitadores desses mega-eventos evangélicos. (1 Co 10.31)

61 – Nenhuma igreja ou instituição se julgue detentora da salvação. Cristo está acima de toda religião e de toda instituição religiosa. O Espírito é livre e sopra onde quer. Até mesmo fora dos arraiais “cristãos”. (At 4.12; Jo 3.8)

62 – Que as livrarias ditas “cristãs” sejam realmente cristãs e não ajudem a proliferar literaturas que deturpam a palavra de Deus e que valorizam mais a experiência de algumas pessoas do que o verdadeiro ensino da Palavra. (Mq 3.11; Gl 1.8-9)

63 – Cremos que “declarações mágicas” como “O Brasil é do Senhor Jesus” e outras equivalentes não surtem efeito algum nas regiões celestiais e servem como fator alienante e fuga das responsabilidades sociais e evangelísticas realmente eficazes na propagação do Evangelho. (Tg 2.15-16)

64 – Consideramos uma afronta ao Evangelho as novas unções como “unção dos 4 seres viventes”, “unção do riso”, etc... pois além de não possuírem NENHUM respaldo bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2 Tm 4.1-4)

65 – Cremos, firmemente, que todo cristão genuíno, nascido de novo, já possui a unção que vem de Deus, não necessitando de “novas unções”. (1 Jo 2.20,27)

66 – Lamentamos a transformação do culto público a Deus em momentos de puro entretenimento “gospel”, com a presença de animadores de auditório e pastores que, vazios da Palavra, enchem o povo de bobagens e frases de efeito que nada tem a ver com a simplicidade e profundidade do Evangelho de Cristo. (Rm 12.1-2)

67 – É necessário uma leitura equilibrada do livro de Cantares de Salomão. A poesia, muitas vezes erótica e sensual do livro tem sido de forma abusiva e descontextualizada atribuída a Cristo e à igreja. (Ct 1.1)

68 – Não consideramos qualquer instrumento, seja de que origem for, mais santo que outros. Instrumentos judaicos, como o shophar, não têm poderes sobrenaturais e nem são os instrumentos “preferidos” de Deus. Muitas igrejas têm feito do shophar “O” instrumento, dizendo que é ordem de Deus que se toque o shophar para convocar o povo à guerra. Repugnamos essa idéia e reafirmamos a soberania de Deus sobre todos os instrumentos musicais. (Sl 150)

69 – Rejeitamos a idéia de que Deus tem levantado o Brasil como o novo “Israel” para abençoar todos os povos. Essa idéia surge de mentes centralizadoras e corações desejosos de serem o centro da voz de Deus na Terra. O SENHOR reina sobre toda a Terra e ama a todos os povos com Seu grande amor incondicional. (Jo 3.16)

70 – Lamentamos o estímulo e o uso de “amuletos” cristãos como “água do rio Jordão”, “areia de Israel” e outros que transformam a fé cristã numa fé animista e necessitada de “catalisadores” do poder de Deus. (Hb 11.1)

71 – Que o profeta que “profetizar” algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)

72 – Rejeitamos as músicas que consistem de repetições infindáveis, a fim de levar o povo ao êxtase induzido, fragilizando a mente de receber a Palavra e prestar a Deus culto racional, conforme as Escrituras. (Rm 12.1-2; 1 Co 14.15)

73 – Deixemos de lado a busca desenfreada de títulos e funções do Antigo Testamento, como levitas, gaditas, etc... Tudo se fez novo em Cristo Jesus, onde TODOS nós fomos feitos geração eleita, sacerdócio real, nação santa e povo adquirido. (1 Pe 2.9)

74 – Que então os ministros e dirigentes de música sejam simplesmente ministros e dirigentes de música, exercendo talentos e dons que Deus livremente distribuiu em Sua igreja, não criando uma “classe superior” de “levitas”, até porque os mesmos já não existem entre nós. (Rm 12.3-5)

75 – Que haja consciência sobre aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz “cantarei com o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento”. (1 Co 14.15)

76 – Não consideramos que “há poder em nossas palavras” como querem os adeptos dessa teologia da “confissão positiva”. Deus não está sujeito ao que falamos e não serão nossas palavras capazes de trazer maldição ou benção sobre quem quer que seja, se essa não for, antes de tudo, a vontade expressa de Deus através de nossas bocas. (Gl 1.6-7)

77 – Rejeitamos a onda de “atos proféticos” que, sem base e autoridade nas Escrituras, confundem e desvirtuam o sentido da Palavra, ainda comprometendo seriamente a sanidade e a coerência das pessoas envolvidas. (Mt 7.22-23)

78 - Apresentar uma noiva pura e gloriosa, adequadamente vestida para o seu noivo, não consiste em “restaurar a adoração” ou apresentar a Deus uma falsa santidade, mas em fazer as obras que Jesus fez — cuidar dos enfermos e quebrantados de coração, pregar o evangelho aos humildes, e viver a cada respirar a vontade de Deus revelada na Sua palavra — deixando para trás o pecado, deixando para trás o velho homem, e nos revestindo no novo (Tg 1.27)

79 – Discordamos dos “restauradores das coisas perdidas” por não perceberem a mão de Deus na história, sempre mantendo um remanescente fiel à Palavra e ao Testemunho. Dizer que Deus está “restaurando a adoração”, “restaurando o ministério profético”, etc... é desprezar o sangue dos mártires, o testemunho dos fiéis e a adoração prestada a Deus durante todos esses séculos. (Hb 12.1-2)

80 – Lamentamos a transformação da fé cristã em shows e mega-eventos que somos obrigados a assistir nas TVs, onde a figura humana e as ênfases nos “milagres” e produtos da fé sobrepujam as Escrituras e a pregação sadia da Palavra de Deus. (Jo 3.30)

81 – Deus não nos chamou para sermos “leões que rugem”, mas fomos considerados como ovelhas levadas ao matadouro, por amor a Deus. Mas ainda assim, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou. (Lc 10.3; Rm 8.36)

82 – Entendemos como abusivas as cobranças de “cachês” para “testemunhos”. Que fique bem claro que aquilo que é recebido de graça, deve ser dado de graça, pois nos cabe a obrigação de pregar o evangelho. (Mt 10.8)

83 – Que movimentos como “dança profética”, “louvor profético” e outros “moveres proféticos” sejam analisados sinceramente segundo as Escrituras e, por conseqüência, deixados de lado pelo povo que se chama pelo nome do Senhor. (2 Tm 4.3-4)

84 – Que a cruz de Cristo, e não o seu trono, sejam o centro de nossa pregação! (1 Co 2.2)

85 – Reafirmamos que, quaisquer que sejam as ofertas e dízimos, que sejam entregues por pura gratidão, e com alegria. Que nunca sejam dados por obrigação e nem entregues como troca de bênçãos para com Deus. Muito menos sejam dados como fruto do medo do castigo de Deus ou de seus líderes. Deus ama ao que dá com alegria! (2 Co 9.7)

86 – Que a igreja volte-se para os problemas sociais à sua volta, reconheça sua passividade e volte à prática das boas obras, não como fator para a salvação, mas como reflexo da graça que se manifesta de forma visível e encarnada. “Pois tive fome... e me destes de comer...” (Mt 25.31-46; Tg 2.14-18)

87 – Cremos, conforme a Palavra que há UM SÓ MEDIADOR entre Deus e os homens – Jesus Cristo. Nenhuma igreja local, ou seu líder, podem arrogar para si o direito de mediar a comunhão dos homens e Deus. (1 Tm 2.5)

88 – Lamentamos o comércio que em que se transformou a música evangélica brasileira. Infelizmente impera, por exemplo, a “máfia” das rádios evangélicas, que só tocam os artistas de suas respectivas gravadoras, alienam o nosso povo através da massificação dos “louvores” comerciais, e não dão espaço para tanta gente boa que há em nosso meio, com compromisso de qualidade musical e conteúdo poético, lingüístico e, principalmente, bíblico. (Mc 11.15-17)

89 – Que os pastores ajudem a diminuir a indústria de testemunhos e a “máfia” das gravadoras evangélicas. Que valorizem a simples pregação da Palavra ao invés do espetáculo “gospel” a fim de terem igrejas “lotadas” para ouvirem as “atrações” da fé. (1 Pe 5.2)

90 – Que sejamos livres para “examinarmos tudo e retermos o que é bom”. (1 Ts 5.21)

91 – Somente as Escrituras. (Jo 14.21;17.17)

92 – Somente a Graça. (Ef 2.8-9)

93 – Somente a Fé. (Rm 1.17)

94 – Somente Cristo. (At 17.28)

95 – Glória somente a Deus (Jd 24-25)


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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Qual o significado de 1 Corintios 13?

Não sei qual é exatamente sua dúvida, mas Paulo não estava dizendo que falava as línguas dos anjos. É uma figura de linguagem para dar ênfase ao fato de que de nada adiantaria falar todas as línguas imagináveis se não tivesse amor.

O mesmo quando ele fala de dom de profecia, mistérios e toda a ciência, fé que transportasse montes ou de distribuir toda a sua fortuna para os pobres e entregar seu corpo para ser queimado.

Aqueles que interpretam a passagem como se Paulo efetivamente falasse as línguas dos anjos teriam também de admitir que Paulo conhecia todos os mistérios e toda a ciência, costumava transportar montanhas só pela fé e realmente tivesse uma fortuna, a qual repartiu com os pobres, pretendendo ainda um dia entregar seu corpo para ser queimado.

A mensagem é clara: tudo isso não tem valor algum sem amor.

O versículo 10 diz que "quando vier o [que é] perfeito, então o que o é em parte será aniquilado". Em um certo sentido, a Pessoa daquele que é perfeito já veio, Cristo, e hoje temos também a perfeita revelação de Sua vontade na Palavra de Deus. Acontece que a história ainda não terminou, e Ele ainda voltará para resolver algumas pendências. No que cabe a nós, temos este tesouro em um vaso de barro, ainda estamos em um corpo de imperfeições que nos impede de compreender e comunicar perfeitamente as coisas do céu. Lembre-se de que Paulo não podia sequer mencionar o que ouviu no céu. Como "o que é perfeito" posso entender que é não apenas Aquele que é perfeito, embora nEle já encontremos a perfeição absoluta e esse Ser perfeito irá voltar para nos buscar, mas também todas as condições trazidas à perfeição.

No que diz respeito ao Cristão creio que isso já estará valendo a partir do momento em que estivermos com Cristo em nosso corpo transformado e livre das limitações que nos impedem de conhecer perfeitamente, ou até mesmo mencionar ou suportar, as coisas celestiais. 

Ao falar que as profecias serão aniquiladas, as línguas cessarão e a ciência desaparecerá ele está se referindo a esse dia quando estaremos na presença de Cristo e não não precisaremos de profecias, línguas e ciência, pois teremos a Ele ali bem diante de nós. Não haverá mais necessidade de saber o que irá acontecer, porque o tempo já não existirá. Nada de passado ou futuro, mas apenas um eterno presente. As línguas hoje servem para nos comunicarmos, mas lá todos se entenderão e serão entendidos. A ciência ou conhecimento também não fará sentido quando estivermos diante dAquele que preenche os céus. Não haverá nada mais para ser aprendido ou conhecido.

É por isso que ele diz que tudo o que é em parte será aniquiliado, porque são coisas incompletas e imperfeitas. Embora a revelação de Deus esteja completa e perfeita, hoje profetizamos (falamos da parte de Deus) em parte, conhecemos em parte, nos comunicamos em parte ou de forma imperfeita, pois continuamos em um vaso de barro cercados por um mundo de imperfeições. No céu haverá necessidade de nenhuma dessas coisas.

Do mesmo modo, da fé, esperança e amor só restará o amor, já que não precisaremos mais de fé, que é a certeza das coisas que se esperam, e nem de esperança porque tudo já terá se concretizado e estará patente aos nossos olhos. O amor sim, este permanecerá para sempre, porque terá sido apenas por um ato de amor extremo de Deus que pecadores perdidos poderão desfrutar dessa posição. O amor de Deus será sempre permanente e indestrutível. 

Cantares 8:7 "As muitas águas não podem apagar este amor, nem os rios afogá-lo"







quarta-feira, 23 de abril de 2014

SENTINDO A PAZ DE DEUS

Valdenira Nunes de Menezes Silva

"Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti" (Isaías 26:3).


Como posso sentir a paz de Deus inundando todo o meu ser quanto tenho ao meu redor pilhas de roupas para lavar, compras para fazer, trabalhos para terminar e, o que é pior, um resultado de exame para receber?
As preocupações nos rodeiam, o medo vive, diariamente, ao nosso lado e a ansiedade toma conta de nós. Mas, como filhas de Deus e templo do Espírito Santo, temos um meio para driblarmos estas preocupações, este medo e esta ansiedade. Este meio é a perfeita paz de Deus que não espera por momentos perfeitos e certinhos para fazer morada em nosso coração.
É maravilhoso sabermos que, como filhas de Deus, podemos ter esta paz mesmo vivendo em um mundo de guerras, desemprego, doenças, drogas, futuro incerto para nós e para nossos filhos...
Quando nestes momentos de tristeza decidimos repousar nos braços do Senhor, não só sentimos a Sua paz mas sentimos também o Seu amor.

* O Que É Paz Perfeita?

Paz perfeita
 não é viver em um lar sem barulho, sem brigas, sem filhos rebeldes, sem telefones tocando ou sem nenhum problema.
Paz perfeita é aquela que vem de Deus e chega até nós independente das circunstâncias. Mesmo quando nos encontramos no meio de uma grande tempestade, podemos sentir esta paz.
Foi o próprio Jesus que nos prometeu dar a Sua paz. Ele disse: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá (João 14:27).
A certeza de que o Senhor sempre está conosco nos momentos de angústia, medo, sofrimento, nos deixa mais confiantes e seguras. O próprio rei Davi diz ao Senhor ... "Para onde me irei do teu espírito, ou para onde fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali estás também. Se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar, até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá. Se disser: Decerto que as trevas me encobrirão; então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa" (Salmo 139:7-12).

Amada irmã, ter paz em nossa vida não significa estarmos livres de tribulações mas significa que mesmo em meio às tribulações podemos ter a paz que só Ele pode nos dar.
Podemos sentir esta paz em nossa vida confiando que Ele suprirá todas as nossas necessidades. A Sua Palavra nos diz em Filipenses 4:19 que "O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus." Se a Bíblia diz que Ele supre todas as nossas necessidades, isto significa que não há nenhuma necessidade que Ele não possa suprir.

Para Termos Paz É Necessário Termos Confiança Em Deus.
Para que a paz de Deus tome conta da minha vida é necessário que eu confie nEle.
Quando estou atravessando o vale da sombra da morte tenho que, como uma mulher de Deus, crer e confiar que Ele está ali comigo atravessando o vale ou talvez até mesmo me carregando em Seus braços amorosos.
Mesmo sendo uma filha de Deus, posso passar por aflições em minha vida mas Jesus me diz ... "tende bom ânimo, eu venci o mundo"(João 16:33). Não se preocupe, filha, pois "a minha paz vos dou" (João 14:27). Ele ainda me diz ... "Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize" (João 14:27b).
Estes e tantos outros versículos me dão a certeza de que o meu Deus não me abandona, assim como não abandonou, por exemplo, José do Egito em seus momentos de tribulação. A Bíblia nos diz que "Deus era com ele. E livrou-o de todas as suas tribulações ..." (Atos 7:9b-10).

Querida irmã, quando temos que atravessar um rio agitado e sabemos que haverá medo, terror e pânico, então temos que antes fazer uma decisão:

1) Vou atravessar este rio rendendo-me a todas estas más emoções?
ou
2) Vou confiar no meu Deus, segurar em Suas mãos, repousar em Seus braços e seguir de cabeça erguida sentindo a Sua paz invadir todo o meu ser?

Recebendo A Paz De Deus.Quando eu decido confiar no Senhor, caminhar com Ele lado a lado, é então que tenho acesso àquela "paz de Deus, que excede todo o entendimento" (Filipenses 4:7a). E essa paz "chega até nós por meio de quatro dádivas que Ele nos concedeu." Elas são:

1- Deus, o Filho;
2- Deus, o Pai;
3- A Palavra de Deus;
4- Deus, o Espírito.

1- A Paz Através de Deus, o Filho
Eu posso ter a paz que tanto necessito através de Jesus Cristo, pois setecentos anos antes de Jesus nascer, o profeta Isaías disse na Bíblia: "Porque um menino nos nasceu ... e se chamará o seu nome ... Príncipe da Paz" (Isaías 9:6).
Jesus é o Príncipe da Paz. É através dEle que podemos encontrar a verdadeira paz que tanto necessitamos.
A paz que tínhamos com Deus foi quebrada quando Adão e Eva pecaram mas Jesus veio aqui para a terra para resgatar esta paz perdida. Ele morreu no meu e no seu lugar e ... "pela fé nele, temos paz com Deus". Temos, agora, aquela paz que tínhamos perdido.
"Obrigada Senhor, porque Tu és o Príncipe da Paz. Porque Tu não mediste esforços para me dar esta paz que está sempre comigo nos bons ou maus momentos da minha vida."

2- A Paz Através de Deus, o Pai
Eu posso ter a paz que tanto necessito através de Deus, o Pai.
Isaías 26:3 me diz: "Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti."É esta paz que "excede todo o entendimento" que eu, mesmo em meio às minhas tribulações, medo, angústia, pavor e lágrimas, sinto dentro de mim.
"Obrigada Pai, por esta paz que tu derramas sobre mim, pela Tua fidelidade e amor."
3- A Paz Através Da Palavra de Deus.
Somente na Palavra de Deus é que posso encontra lenitivo para a minha alma.
Em meio ao medo, ao caminhar pelo vale da sombra, decido parar e ler a minha Bíblia e vejo que é somente nela que encontro conforto e paz que a minha alma tanto necessita.
O Salmo 119:165 me diz que "muita paz têm os que amam a Tua lei, e para eles não há tropeço."Amar a Palavra de Deus é amar o Deus que a fez, é amar estar em comunhão constante com Ele, é amar aprender dEle, é amá-la tanto que procuro escondê-la no coração "para eu não pecar contra ti" (Salmo 119:11).
"Ó Senhor, obrigada pelas doces palavras da Tua Palavra que penetram em meu coração, fazem nele morada e arrancam dele as frustrações, preocupações e tudo que está tentando me derrubar. Obrigada pela Tua paz em minha vida!"
4- A Paz Através De Deus, Espírito Santo.
Quando estou aflita, em meio às tribulações, é Ele, o Espírito Santo, o Consolador, que me consola e me reveste da paz de Deus. É Ele que, habitando em mim, me dá a certeza de que não estou só mas Ele está comigo carregando o meu fardo e a minha cruz. Só tenho que agradecer a Deus por enviar o Consolador e deixá-Lo fazer em mim morada.

Amada irmã, observando tudo isto, temos, então, a certeza de que Deus PaiDeus FilhoDeus Espírito Santo e a Sua Palavra são dádivas que não nos deixarão sem a paz que tanto necessitamos.

Escolhendo A Paz De Deus Em Vez Do Pânico.
Numa das mais belas passagens que existe na Bíblia, lemos a história de Jesus com Seus discípulos num barco atravessando um lago.
Nesta passagem, podemos ver um quadro de verdadeiro pânico e de uma paz "que excede todo o entendimento"...
A viagem transcorria calma, sem nenhum incidente. De repente, surgiu uma tempestade que os deixou em verdadeiro pânico. Enquanto eles apavorados lutavam contra a tempestade, o Senhor dormia tranqüilamente. A paz que O envolvia vinha da certeza de que a Sua vida estava nas mãos do Pai. Os Seus discípulos não tinham essa paz que envolvia o Senhor e por isso O acordaram. Jesus, então, perguntou:"Onde está a vossa fé?" Nossos dias estão nas mãos do Senhor. Quando uma grande tempestade ameaçar a sua vida, não entre em pânico nem se desespere mas confie que o Senhor estará com você dando-lhe aquela paz que você tanto necessita. Ele é mais forte do que qualquer tempestade que possa surgir. Ele é o Senhor de tudo. Ele é o Senhor dos céus, da terra e do mar e só Ele é que pode trazer ao seu coração a verdadeira paz.

* Andando No Caminho Da Paz.
Que atitudes devemos ter diante de tudo que aprendemos da paz de Deus?
Como conservar tantas dádivas que o Senhor nos dá quanto à Sua paz?

1) Devo descansar e repousar nos braços amorosos do Senhor, confiando que é Ele que me dará a Sua paz.

2) Devo orar, abrindo o meu coração ao Senhor e deixando com Ele as minhas preocupações, dúvidas, medo, ansiedade ... Estes momentos de comunhão com Ele encherão a minha vida da paz "que excede todo o entendimento".
3) Devo procurar na Palavra de Deus versículos sobre medo, preocupação, amargura, tristeza... e, logo que os encontre devo decorá-los e gravá-los no coração. A Bíblia em 2 Timóteo 1:7 me diz: "Porque Deus não nos deu o espírito der temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação." Então, devo decorar aqueles versículos que plantarão em meu coração a paz de que tanto necessito.
4) Finalmente, "devo examinar os Evangelhos e estudar a vida de Jesus" que como homem e não como Deus passou por momentos de tribulações, preocupações, maus tratos ...
É com Ele que tenho que aprender a sentir a mesma paz que Ele sentia naqueles momentos de sofrimento.
É com Ele que tenho que aprender como permanecer no Pai e como ter a Sua paz.
É com Ele que tenho que aprender a sentir a paz que Ele sentia mesmo quando estava caminhando para o Calvário para ser crucificado e morrer no meu e no seu lugar.
É a Ele que tenho que agradecer pelos exemplos de paz que Ele deixou para ser seguido por nós.
É a Ele que tenho que agradecer pela paz que Ele nos dá, pela paz "que excede todo o entendimento."
Amada irmã, quando você estiver em meio às suas tribulações, quando a dor for tão grande que você não consiga conter as lágrimas, lembre-se de que qualquer que seja a sua cruz, o Senhor está pronto para lhe dar o Seu amor e lhe dar a Sua paz. E, em vez de chorar, cante o hino de Joseph M. Scriven "O Grande Amigo" ...
"Em Jesus amigo temos,
Mais chegado que um irmão,
Ele manda que levemos
Tudo a Deus em oração!
Oh! que paz perdemos sempre,
Oh! que dor no coração,
Só porque nós não levamos
Tudo a Deus em oração!"
"Busquei ao Senhor, e Ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores. Olharam para Ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficaram confundidos." (Salmos 34:4-5).
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Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org/ )

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terça-feira, 22 de abril de 2014

O testemunho do Senhor foi interrompido?


A ideia de congregar fora dos sistemas denominacionais tem atraído a muitos. Na maioria das vezes as pessoas estão cansadas de todos os descalabros que encontram nas denominações e acabam fugindo delas para criarem grupos autônomos e independentes, considerando-se assim uma espécie de "igreja restaurada" ou "obra de restauração" da igreja, como se Deus estivesse recomeçando a partir do zero aquilo que deu errado no princípio.

Entendo que o testemunho do Senhor nunca tenha sido interrompido, ao longo dos mais de mil anos de domínio do catolicismo romano, e nem tenha sido restaurado no princípio do século 19, que é de quando temos registros de irmãos congregados ao nome do Senhor fora dos sistemas religiosos. O testemunho do Senhor sempre existiu, por mais tênue e tremulante que fosse sua luz, ao ponto de nem ter sido notado e anotado nos livros de história da Igreja. O que foi recuperado no século 19 foram as verdades sobre o corpo de Cristo, o arrebatamento da Igreja, as promessas para Israel etc. Mas tudo isso existia na Palavra de Deus e apenas estava oculto sob o entulho da religião, tanto católica quanto protestante. De modo semelhante como aconteceu com a verdade da salvação pela fé, encoberta durante séculos de papismo e recuperada por Lutero, Calvino e outros na Reforma Protestante.

Todavia, a ordem dada a Filadélfia não foi de renovar ou restaurar o testemunho à sua glória original, mas apenas de conservar ou guardar aquilo que já tinha "guarda o que tens", diz o Senhor em Apocalipse 3:11. O testemunho de Deus sempre existiu neste mundo e é ele quem cuida para que permaneça, dando a alguns a responsabilidade de guardá-lo. Ao referir-se aos tempos antigos, Paulo atesta que Deus nunca deixou a si mesmo sem um testemunho neste mundo. “O qual nos tempos passados deixou andar todas as nações em seus próprios caminhos. E contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações.” (At 14:16-17).

Sendo assim, reconhecemos que não é nosso esforço restaurar algo, mas é nossa responsabilidade manter aquilo que o Senhor coloca em nossas mãos, e neste sentido falo do testemunho do Senhor de que há um só corpo. Quando o testemunho de uma maneira geral já tinha sido arruinado no início da história da Igreja, pois vemos o clericalismo e as más doutrinas permeando a cristandade logo após a partida dos apóstolos, Deus entregou o testemunho a um remanescente que lhe fosse fiel, como sempre fez no seu modo de agir ao longo dos tempos.

A segunda epístola a Timóteo é a última carta de Paulo e traz instruções para os últimos dias. Ela não foi escrita a uma igreja, como Romanos, Coríntios, Efésios e outras, mas a um indivíduo, e revela particulares proféticos em seu último capítulo, como o fato de todos terem abandonado o apóstolo. Portanto será bom olharmos para ela como instruções para dias de ruína como os nossos. Nela Paulo diz: “Não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa das aflições do evangelho segundo o poder de Deus.” (2 Tm 1:8).

No capítulo 3 Paulo discorre de como estaria a cristandade nos "últimos dias", porque o assunto da epístola é a "grande casa" em que se tornou a "casa de Deus" de 1 Timóteo 3:15. Na “grande casa” haveria "homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela." (2 Tm 3:1-5).

Se você é daqueles que acham que a cristandade atual está "uma bênção" e que a TV está cheia de "homens santos" colaborando para e expansão da Verdade de Deus, então é melhor nem continuar lendo o que vou dizer aqui. A verdade é que a "casa de Deus" está uma ruína e a ordem agora é apartar-se do mal. A ordem não é para decidir quem é ou não do Senhor,  mas para apartar-se dos vasos de desonra e da má doutrina para ser um vaso de honra para Deus, como nos ensina 2 Timóteo 2:19-22:

“Todavia o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade.  Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vaso para honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparado para toda a boa obra. Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.”

O fundamento de Deus continua firme e mesmo com tanta apostasia a promessa do Senhor de que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja continuará valendo. O que Cristo edifica é permanente, mas aquilo que foi dado ao homem edificar foi arruinado pela iniquidade moral, doutrinal e eclesiástica, esta última diretamente ligada à expressão "grande casa", um lugar onde há mistura de bom e ruim.

A pergunta que pode surgir aqui agora é: "Mas o que é o testemunho do Senhor?". Veja que não estou falando agora do testemunho de Deus, que ele pode dar até por intermédio das coisas criadas. Estamos falando do“testemunho de nosso Senhor Jesus Cristo” (2 Tm 1:8), do qual Paulo escreveu no contexto de toda a carta a Timóteo.

Quando uma pessoa parte para uma terra distante, ao chamar sua família para a despedida é provável que as últimas instruções que dê sejam as mais importantes. Quais foram as últimas instruções dadas pelo Senhor na Palavra de Deus, aquelas que nunca antes tinham sido mencionadas? E a quem ele deu essas últimas palavras ou doutrina? Certamente não estou falando do livro de Apocalipse, pois este não é um livro doutrinário para a Igreja, mas a revelação das coisas que irão acontecer no mundo envolvendo Israel e as nações, ainda que comece com instruções dadas à Igreja, porém num sentido amplo e profético.

Mas quando João recebeu a revelação das últimas coisas, a revelação do que era o testemunho de Deus já havia sido dada e encerrada por intermédio de outro apóstolo, Paulo. Em Apocalipse você reencontra muitas dessas verdades a respeito do testemunho do Senhor, mas foi Paulo o vaso escolhido por Deus para tornar esse testemunho conhecido. A Paulo foi revelada a verdade do corpo de Cristo, e esta só poderia ter sido revelada depois de Cristo morrer, ressuscitar, ascender ao céu e assentar-se à destra de Deus em glória.

Ora, é muito evidente, portanto, que o testemunho do Senhor é o próprio Senhor como Centro e a Cabeça da Igreja. Não estamos congregados a umaverdade acerca do Senhor, e também não estamos congregados ao corpo de Cristo, do qual fazemos parte, mas estamos congregados a Cristo dentro do princípio de que há "um só corpo". Cristo no centro, como a Cabeça da Igreja, é o que nos leva a congregar. Se estivermos congregados a uma doutrina ou princípio, por mais bíblico que seja, seremos uma seita. Mas se estivermos congregados a Cristo, a Cabeça do corpo, podemos receber as palavras de encorajamento de Paulo a Timóteo: "Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor" (2 tm 1:8).

Resumindo, o testemunho do Senhor compreende basicamente três coisas: Primeiro, a revelação do mistério que foi dada a Paulo, de que há um só corpo do qual Cristo é a cabeça; segundo, de que a mesa do Senhor é a expressão de comunhão nesse um só corpo e, terceiro, que a Igreja, a noiva do Cordeiro, é um povo celestial e distinto de Israel, e será arrebatada inteira para se encontrar com o Senhor nos ares. Na verdade isto até mesmo resume toda a doutrina de Paulo, que o apóstolo exortava Timóteo a guardar.

"Conserva o modelo das sãs palavras (ou 'sã doutrina') que de mim tens ouvido, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós. Bem sabes isto, que os que estão na Asia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Figelo e Hermógenes." (2 Tm 1:13-15).

Tratando agora diretamente de sua pergunta, que é se Deus manteve um testemunho assim desde o princípio até os nossos dias, a resposta é sim, pois esta é a maneira de Deus agir. Quando tudo mais falha ele cuida para que exista um remanescente que seja fiel em levar essa luz. No passado vemos isso ser feito na forma de indivíduos, quando tudo ao redor estava arruinado. É o caso de Abel, Enoque, Noé e Abraão. Elias foi um testemunho fiel a Deus individualmente, e precisou engolir seu orgulho quando Deus revelou que sete mil de seu tempo também não tinham dobrado seus joelhos a Baal e permaneceram fiéis a Jeová.

Quando chegamos ao Novo Testamento vamos encontrar um pequeno testemunho de pessoas que permaneciam fiéis a Deus, como Maria, José, Isabel, João Batista e seus discípulos, Ana e Simeão no templo, e outros mais, sempre à margem do mundo e do sistema religioso predominante. Ao estabelecer as bases para o seu testemunho na terra, o Senhor não previu que seria algo grande, mas prometeu estar no meio de "dois ou três" (Mt 18:20). A igreja começou com apenas 120 pessoas reunidas em um cenáculo (aposento alto, acima do nível do chão) e logo ganhou três mil novos convertidos acrescentados ao corpo de Cristo através da pregação de Pedro, os quais igualmente receberam o selo do Espírito Santo, característico da presente dispensação. Mas não demorou em surgirem os falsos, como Simão, o mago, que apenas foram batizados mas não tinham o Espírito. Assim a ruína foi se estabelecendo e caminhando a par e passo com o testemunho do Senhor. Paulo fala dos que o abandonaram, e o abandono da doutrina de Paulo é uma das principais características maléficas da cristandade de nossos dias.

Se não temos registros históricos de um remanescente que se guardou e foi guardado pelo Senhor nos primórdios da história da Igreja, mantendo-se à margem da corrente da religião cristã, temos nas sete cartas de Apocalipse 2 e 3 indícios de que esse remanescente existia. As quatro últimas cartas são representativas das últimas quatro diferentes épocas do testemunho cristão no mundo, observando-se que todas elas permaneceriam até a vinda do Senhor para buscar sua igreja, pois apenas nestas o Senhor faz referência à sua vinda.

Aos de Tiatira, que representa o sistema católico romano, ele diz: "Mas o que tendes, retende-o até que eu venha." (Ap 2:24). Aos de Sardes, que representa a reforma protestante, ele alerta: "virei sobre ti como um ladrão"(Ap 3:3). Aos de Filadélfia, que tem como características ter pouca força, guardar a Palavra e não negar o nome do Senhor, ele encoraja: "Eis que venho sem demora" (Ap 3:11). Ao último e pior estado de toda a cristandade na terra, diz: "Eis que estou à porta" (Ap 3:20).

Nas mesmas quatro épocas representadas por estas quatro últimas cartas às quatro igrejas o Senhor revela possuir um remanescente fiel a si. Em Éfeso, Esmirna e Pérgamo o texto revela que a parcela menor era dos que não eram fiéis, como em Éfeso "os que dizem ser apóstolos, e o não são" (Ap 2:2), em Esmirna "os que se dizem judeus, e não o são, mas são sinagoga de Satanás" (Ap 2:9) e em Pérgamo "os que seguem a doutrina de Balaão" (Ap 2:14).

Mas na carta seguinte, a Tiatira, que representa justamente o início do catolicismo romano, quando o cristianismo foi transformado em religião oficial, é uma minoria ou remanescente que é encorajada: "Mas eu vos digo a vós, e aos restantes (remanescente) que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina... o que tendes, retende-o até que eu venha.” (Ap 2:24). Em Sardes também existe um remanescente, identificado como "algumas pessoas que não contaminaram suas vestes, e comigo andarão de branco; porquanto são dignas disso." (Ap 3:4), e aos de Filadélfia o encorajamento é dado no sentido de guardarem o que tinham: "Guarda o que tens." (Ap 3:11). Já a Laodiceia, o último estado da cristandade na terra, esse testemunho é tão pequeno que é tratado ali como "alguém""Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e comele cearei e ele comigo." (Ap 3:20).

Por estas e outras razões é que acredito que o Senhor sempre teve um testemunho seu neste mundo e terá até a derradeira hora, quando chamar sua Igreja no arrebatamento para encontrá-lo nos ares, entre nuvens, para estar para sempre com ele. A partir de então ele terá outro remanescente para levar o evangelho e o testemunho do Reino que estará prestes a ser estabelecido, formado por judeus convertidos que ele considerará o verdadeiro Israel.

Mas uma coisa deve ser lembrada: Nas cartas às Igrejas em Apocalipse aqueles que são identificados como sendo o remanescente não dizem isto de si mesmos. É o Senhor quem testifica deles, como faz em Filadélfia, prometendo ainda que tinham diante de si uma porta aberta que ninguém poderia fechar: "Tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome" (Ap 3:8). Não é Filadélfia que diz isto de si mesma, mas o Senhor que a enxerga assim. Por outro lado, Laodiceia fala de si e se considera grande coisa: "Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta" (Ap 3:17). A opinião do Senhor a seu respeito é bem diferente: "Não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu... vomitar-te-ei da minha boca."(Ap 3:16-17).

por Mario Persona

Mario Persona é palestrante e consultor de comunicação, marketing e desenvolvimento profissional (www.mariopersona.com.br). Não possui formação ou título eclesiástico e nem está ligado a alguma denominação religiosa, estando congregado desde 1981 somente ao Nome do Senhor Jesus. Esta mensagem originalmente não contém propaganda. Alguns sistemas de envio de email ou RSS costumam adicionar mensagens publicitárias que podem não expressar a opinião do autor.)

Fonte: http://www.respondi.com.br/2014/04/o-testemunho-do-senhor-foi-interrompido.html#more

quinta-feira, 27 de março de 2014

BASTOU MARCOS FELICIANO SAIR, PRA ELES VOLTAREM COM TUDO...


Militantes da CDHM agora falam em criminalizar brasileiros que são contra o lesbianismo e transexualismo.

Os petistas voltaram com carga total na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara Federal e colocaram na pauta nacional conceitos como “lesbiofobia” e “transfobia,” as novas invenções do lobby LGBT no Brasil.
A audiência pública que a CDHM realizou ontem, 19/03, foi divulgada pelo site da Câmara simplesmente como mais um “encontro com sociedade civil e movimentos sociais”.
Mas a pauta e a abordagem dos temas foram previamente combinadas com as militâncias, que estiveram presentes na audiência dando respaldo à “reabertura” da CDHM para os tais supostos “movimentos sociais,” compostos principalmente de ativistas gays.
Na sugestão de temas prioritários da pauta da audiência pública de ontem já constavam as novidades do lobby LGTB — que são produzidas em ambientes acadêmicos esquerdistas, sem contato com a realidade — como a “lesbiofobia.”
Na prática, é uma tentativa de enquadrar todo cidadão que se colocar contra a ideia de que o Estado deva conferir status especial à união de duas mulheres. A audiência é primeiro passo para que o cidadão que se opuser seja rotulado como “preconceituoso” e “criminoso.”
É mais uma armadilha plantada especificamente contra os cristãos e todo brasileiro que tenha uma consciência ética e moral.
O mesmo vale para a “transfobia.” O leitor a partir de agora poderá ganhar novos rótulos como “lesbiofóbico” ou “transfóbico.”
Além disso, é certo que partir da audiência de ontem, outras militâncias contra a “lesbiofobia” e a “transfobia” deverão ganhar legitimidade política e terão o caminho livre para receber muito dinheiro público para lutar contra tais “preconceitos” nas escolas, novelas e grandes mídias
É claro tudo é fruto de um “esquecimento seletivo” da militância LGBT, pois casos de violência já são punidos. Tudo isso é milimetricamente ignorado, assim como todo o código penal, para que a militância tenha sua bandeira usufruindo todas as mordomias dos cofres estatais — sustentados por uma maioria de brasileiros que, de acordo com o próprio PT, é, de uma forma ou de outra, contra as práticas homossexuais. Na visão oficial do governo brasileiro, 99 por cento dos brasileiros precisam ser reeducados, bem ao estilo stalinista, para abandonarem sua aversão ao homossexualismo.
“Nova família”
Outro tema incluído na pauta da audiência pública de ontem diz respeito ao debate sobre o papel da família, “compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa.”
Ou seja, a CDHM discutirá novos modelos para a família brasileira, buscando redefini-la conforme os caprichos da militância gay, como se a família fosse um mero brinquedo na mão de ideólogos sem escrúpulos e sem coração.
Na justificativa da introdução do debate sobre a família, a CDHM fala na necessidade de “combater a violência e a intolerância.” Novamente, quem se opuser ao trabalho sujo de uma minoria barulhenta e desordeira para impor novos modelos de família será tachado, automaticamente, de “intolerante” e “criminoso.”
Não por acaso, no item anterior, a audiência apresenta como tema prioritário de discussão a “estrutura curricular do sistema de ensino que contemple a pluralidade e a diversidade,” que certamente deverá abrigar os novos conceitos produzidos pela militância LGBT. Crianças nunca estão de fora das ambições ideológicas do movimento homossexual.
Nos bastidores da Câmara Federal, pessoas próximas do PT confirmam que o deputado Assis do Couto (PT-PR), recém eleito presidente da CDHM, pretende reencaminhar a comissão no alinhamento de todos os itens da agenda homossexual, dando força total e munição às militâncias que antes eram “boicotadas por Feliciano.”
Agora sob o comando do PT, a comissão essencialmente sepultou tudo o que Feliciano fez.
A gestão de Feliciano na presidência da comissão foi bastante tumultuada e marcada por uma sistemática oposição de militantes homossexuais, que o acusavam de “homofobia” e racismo — uma acusação boba, pois Feliciano é descendente de negros e seu comentário, usado para acusá-lo de racismo, se restringiu apenas à interpretação da maldição que Noé lançou sobre um de seus descendentes. Mesmo assim, as esquerdas e os grupos homossexuais não o perdoaram. Contudo, quando o maior blog pró-Dilma caricaturizou o ministro Joaquim Barbosa como “macaco” por ele ter condenado os criminosos petistas envolvidos no mensalão, as mesmas esquerdas e grupos homossexuais se calaram, mostrando que a oposição a Feliciano é puramente política e ideológica.
Agora que a CDHM está nas mãos do PT, até membros da bancada evangélica declaram se sentir mais “aliviados” com Feliciano fora de sua presidência. “Na verdade, durante todo o ano passado tivemos momentos muito difíceis, tensos, que queremos deixar para trás,” disse Roberto de Lucena, pastor evangélico e deputado do Partido Verde.
Apesar do bom desempenho da bancada evangélica em muitas importantes frentes de batalha a favor da família, muitos deputados evangélicos continuam alinhados ao PT e ao socialismo. Poucos têm a coragem de Feliciano de romper com o PT e assumir uma postura de defender interesses pró-família custe o que custar. A maioria prefere “deixar para trás” o testemunho de Feliciano, facilitando o trabalho sujo dos que querem modificar a família brasileira e impor uma ditatorial agenda homossexual na sociedade.

Com informações da Folha de S. Paulo e jornalista com base em Brasília.
http://www.midiasemmascara.org/

quarta-feira, 26 de março de 2014

PREGAÇÃO CHOCANTE



Paul Washer prega uma Mensagem Chocante em uma Conferência de Jovens sobre Evangelismo.

PERDOEM-ME O DESGOSTO! ...ESTÁ INSUPORTÁVEL!

 
PERDOEM-ME O DESGOSTO! ...ESTÁ INSUPORTÁVEL! Perdoem-me, irmãos, eu confesso a tão aguardada confissão de minha boca. Sim, eu confesso que não posso mais deixar de declarar a minha alma. Para mim é questão de vida ou morte. Perdoem-me, irmãos, mas eu preciso confessar. Sim, eu confesso... Está insuportável. Se eu não abrir a minha boca, minha alma explodirá em mim. Texto: Caio Fábio Imagens: Vini e Chico Narração: Flávio Siqueira Edição: Chico [do Caminho]

O que é o Amor?

Por Dennis Allan 

O que é o amor? É comum pensar que o amor é um sentimento, um pouco misterioso, talvez difícil de descrever. Freqüentemente pensamos que este maravilhoso sentimento seja alguma coisa que, simplesmente,"acontece..."

Na Bíblia, o amor não é uma coisa que apenas acontece. É uma coisa que foi mandada. Decidimos amar. Mostramos amor por atos em busca do que há de melhor para a pessoa que amamos.  

 O amor é definido pelo sacrifício desinteressado do Filho de Deus (João 4:7-11). Quando falhamos no amor, pecamos! É simplesmente assim. Veja alguns exemplos:

1. Tenho que amar a Deus. Jesus chamou a este o primeiro e grande mandamento (Mateus 22:36-38). É um mandamento. Se eu não amo a Deus, eu peco. 

2. Tenho que amar ao meu próximo. Este é o segundo mandamento (Mateus 22:39). Se odeio ao meu próximo, eu peco. 

3. Tenho que amar ao meu irmão (1 João 2:9-11). Se não amo ao meu irmão, eu não amo a Deus. 

4. Tenho que amar a minha esposa (Efésios 5:25). Tenho que procurar o que é melhor para ela, até o ponto de sacrificar os meus desejos ou minha própria vida. Se falho no amor por ela, eu peco. Se não amamos, temos que nos arrepender. 

Uma vez que o amor não é uma coisa que acontece por acaso, não posso desculpar meu fracasso como sendo "um engano inocente." 

Quem não ama é culpado. É culpado de pecado.  

O perdão deste pecado é possível somente se o pecador se arrepender e mudar sua conduta. Então, o que se deve fazer quando se perdeu o sentimento do amor por seu irmão, sua esposa ou seu Deus? 

Deve-se arrepender e começar a amar novamente. Isso pode não ser fácil, mas é realmente simples assim!

Fonte: http://belverede.blogspot.com.br

segunda-feira, 24 de março de 2014

Versículos do Dia

E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. Gênesis 3:8

E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. Hebreus 4:13

Assim como Adão e Eva, o homem hoje se esconde de Deus, faz coisas que desagradam ao Deus Santo, o pecado corroí o homem e deixa exposto a sua nudez.

segunda-feira, 17 de março de 2014

J E S U S D I S S E

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  J E S U S   D I S S E
     - http://www.hermeneutica.com -
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                                      Segunda-feira, 17 de Março, 2014

VERSÍCULO:
   “Mas, depois de ressuscitar, irei adiante de vocês para a
Galiléia”.
    -- Mateus 26:32

PENSAMENTO:
   Quando Jesus fala do que ele fará "depois de ressuscitar" ele
nos lembra que sua morte não é final. Todo o sofrimento e injustiça
da cruz levam a uma vitória gloriosa que só seria possível por meio
da própria morte. Isto é a ressurreição. Quando Jesus diz que irá
"adiante de vocês para a Galiléia" lembramos que, seja quão escuro
ou solitário nosso caminho, se leva em direção a Jesus, é porque
ele já andou nele antes. Independente de quantas vezes você tenha
caído, ou quão grandes sejam os seus pecados, Jesus ainda tem
planos para você. Ele está lhe esperando adiante. É só se levantar
e ir ao seu encontro com ele. Você está pronto?

ORAÇÃO:
   Obrigado, Pai, pelo perdão e pela esperança que encontramos em
seu filho Jesus. Nunca vimos coisa igual entre os homens. Aliás,
duvidamos que isso seja possível. Mas, vendo Jesus, sabemos que o
perdão dele é sem medida. Basta a gente estar disposto a se
levantar e caminhar adiante até ele. Como é bela a esperança que
temos em Jesus. Em nome dEle agradecemos e adoramos o Senhor. Amém.

http://www.hermeneutica.com/jd/1/0317.html